Obrigado, Perdão Ajuda-me

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As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 28 de julho de 2010

A verdadeira pedofilia, um crime que não faz notícia


A pedofilia é um crime que mata as crianças, mas que muitas vezes se consuma na indiferença geral. Esta é a forte denúncia lançada por Pe. Fortunato Di Noto, fundador da Associação Meter, que há mais de 20 anos trabalha na linha de frente em favor da tutela da infância e contra a pedofilia, a pedopornografia e a exploração sexual.

O empenho da Associação Meter é levado adiante, não somente de maneira repressiva, mas também preventiva e educativa, com 15 escritórios e 300 agentes em Itália na tutela da infância e em nível global, através da monitorização constante da Rede e a colaboração com a polícia.

Um crime sim, a pedofilia, mas também uma indústria e um comércio, que lucra mais de 13 mil milhões de euros por ano, num total de mais de 200.000 menores envolvidos e abusados, entre os quais maioritariamente crianças com poucos dias a dois anos de idade.

E mesmo assim, destaca Pe. Di Noto, grande parte da media escandaliza-se somente com os padres pedófilos, mas não pelo fenómeno em si, que tem proporções muito mais vastas.

Para o fundador de Meter, um facto que deve ter mais apelo a uma maior responsabilidade e atenção por parte dos pais é também a crescente difusão da pedofilia nas principais redes sociais.

Portanto, a interrogação que deve suscitar é como transformar a Internet em um instrumento eficaz para a comunicação do Evangelho também às crianças da era digital.

Pe. Fortunato Di Noto: “A coisa mais impressionante é que se tenha falado de pedofilia do clero, mas não se falou, por exemplo, da pedofilia como fenómeno mundial. E o fenómeno mundial dos abusos sexuais está diante de todos. O que me impressiona e o que, no fundo, faz a diferença è que os jornais, provavelmente muito endereçados pelas lobby da comunicação, quiseram falar mais disso do que falar da gravidade desses crimes, da gravidade da exploração sexual das crianças, da gravidade do turismo sexual, da gravidade da venda de crianças e da gravidade do estupro em crianças. Esta è a demonstração visível de como certa imprensa, movida por essas lobby, comunique às vezes notícias falsas, não verificáveis ou também instrumentalizadas”.

Pe. Fortunato Di Noto: “A pergunta é por que em Itália existem 180 mil menores abaixo de 13 anos que sem autorização estão inscritos no Facebook? E, portanto, significa que existem 180 mil famílias que não controlam as actividades dessas crianças. [...]

"Porque deixar um grande instrumento de comunicação, como a Internet, nas mãos das crianças deve impor, de um lado, o conceito de segurança, que é uma segurança não somente de tipo informático mas também educativo e, de outro, deve incidir também nas grandes sociedades de comunicação, que deveriam investir muito mais em filtros e percursos educativos capazes de chegar até as crianças”.

Pe. Fortunato Di Noto: “No fundo, devemos recriar uma vez mais uma nova linguagem para chegar às crianças. E então eu pergunto-me: as crianças, enquanto estamos falando, estão navegando, estão utilizando a Rede... como fazer chegar a mensagem de Jesus àquelas crianças que estão navegando na Rede e no Facebook?”.

(Fonte: H2O News com adaptação de JPR)

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