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Férias de trabalho também nestes dias de Julho, que são mais tranquilos e solitários. Com efeito, excepto a suspensão das audiências particulares, especiais e gerais (estas últimas serão retomadas de maneira regular a partir do dia 4 do próximo mês de Agosto), também neste primeiro período da sua estadia em Castelgandolfo, Bento XVI examina diariamente a abundante correspondência e os documentos que lhe são enviados do Vaticano, prestando atenção especial à retomada dos seus próximos compromissos: das viagens a Carpineto Romano, Itália (5 de Setembro), ao Reino Unido (16-19 de Setembro), a Palermo, Itália (3 de Outubro), a Espanha (6-7 de Novembro) à preparação da assembleia especial do Sínodo dos bispos para o Médio Oriente (10-24 de Outubro), da preparação da longa e importante exortação apostólica, fruto dos trabalhos sinodais sobre a Palavra de Deus, à redacção de outros textos, entre os quais uma mensagem aos jovens para o encontro de Madrid.
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Às férias do Papa aqui documentadas por algumas imagens tiradas pelos nossos fotógrafos Francesco Sforza e Simone Risoluti o Padre jesuíta Federico Lombardi dedicou um editorial para a Rádio Vaticano e para o Centro Televisivo do Vaticano, confirmando que "o Papa começou a preparar o terceiro volume da sua grande obra sobre Jesus. Após ter entregue, nos meses passados, o manuscrito do segundo volume dedicado à Paixão e à Ressurreição do qual agora estão a ser preparadas as traduções e edições em várias línguas, e do qual se prevê a venda nas livrarias durante a próxima Primavera, agora Bento XVI deu início à terceira e última parte", que será dedicada aos chamados Evangelhos da infância.
Na sua nota, o Padre Lombardi pôs em evidência o facto de que em Castelgandolfo o Papa "começou imediatamente a dedicar-se à actividade de leitura e de estudo que, não obstante seja exigente, não o cansa. Depois, reviu o material de um dos volumes da sua "Opera omnia", cuja publicação em alemão e italiano já teve início".
Parece evidente continua o editorial, referindo-se à redacção já iniciada do terceiro volume sobre Jesus quanto Bento XVI "faz questão de completar este grande projecto, iniciado há alguns anos".

Durante a assembleia sinodal sobre a Palavra de Deus, "muitas intervenções fizeram sobressair a importância crucial desta obra do Papa, como modelo de leitura teológica e espiritual dos Evangelhos, como guia para que os fiéis possam encontrar através dos Evangelhos a pessoa de Jesus: "O Jesus real, o Jesus "histórico', em sentido verdadeiro", como afirma com decisão o Papa".
( ©L'Osservatore Romano - 31 de Julho de 2010)
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