Bayerischer Rundfunk mostra momentos principais dos últimos cinco anos
A Igreja Católica é “alegre” e “jovem” apesar do sofrimento, afirmou Bento XVI ontem à tarde, depois da exibição, no palácio apostólico de Castelgandolfo, perto de Roma, de um documentário sobre o seu pontificado.
Segundo a Rádio Vaticano, Joseph Ratzinger afirmou que o filme, intitulado “Cinco anos do Papa Bento XVI”, é uma “viagem espiritual extraordinária” que lhe permitiu “reviver e rever momentos determinantes” desde a sua eleição.
“Pessoalmente comoveu-me muito ver alguns momentos, sobretudo quando o Senhor impôs sobre os meus ombros o serviço petrino, um peso que ninguém poderia suportar unicamente com as suas forças, mas só com o Senhor porque Ele nos sustém, me sustém”, afirmou o Papa.
Referindo-se ao “primado petrino” – designação derivada de Pedro, apóstolo de Jesus considerado o primeiro chefe da Igreja – o Papa assinalou que a sua missão deve exprimir e tornar visível “a unidade” da “multiplicidade histórica” que reúne “presente, passado, futuro” e “eterno”.
Bento XVI agradeceu à equipa da estação pública da Baviera (Alemanha), Bayerischer Rundfunk, que realizou o documentário, sublinhando que ele retrata “a riqueza” das várias realidades eclesiais e a pluralidade de “culturas” e “carismas” que se reúnem na “mesma única Igreja”.
O Papa considera que foi “uma ideia bela” e “interessante” a escolha da Nona Sinfonia de Beethoven como banda sonora do documentário, dado que a composição, que inclui o Hino à Alegria, do poeta alemão Friedrich Schiller, “exprime o facto de, no interior da história, encontrarmo-nos já redimidos”.
O último plano do documentário, junto a uma representação de Maria, mereceu igualmente elogios de Bento XVI: “Achei também muito belo o facto de terminar junto à Mãe, à Mãe de Deus, que nos ensina a humildade, a obediência e a alegria de Deus connosco”.
(Fonte: site Agência Ecclesia)
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