Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Bento XVI poderia participar da canonização de João Paulo II e João XXIII

O diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Padre Federico Lombardi, anunciou nesta manhã que o Bispo Emérito de Roma, Bento XVI, poderia participar da cerimónia de canonização dos Beatos João Paulo II e João XXIII, que presidirá o Papa Francisco no próximo dia 27 de abril, o segundo domingo depois da Páscoa, festa da Divina Misericórdia.

Durante a conferência de imprensa celebrada hoje no Vaticano, o Pe. Lombardi indicou que não está excluída a participação do Bispo Emérito de Roma, porque "não há motivo legal ou doutrinal pelo qual Bento XVI não possa participar de uma cerimónia pública".

O Pe. Lombardi explicou que o Papa Francisco escolheu a data de 27 de abril devido à devoção de João Paulo II pela Divina Misericórdia e porque sua beatificação também se realizou na mesma festa, que em 2011 caiu no dia 1º de maio.

Além disso, expressou que se espera a participação de um grande número de peregrinos, já que "ao ser o segundo domingo depois Páscoa será a melhor ocasião do ano para que os peregrinos que queiram possam chegar a Roma".

"Na entrevista no voo do Rio, o Papa teve umas palavras espontâneas e simpáticas sobre ambos os Papas, e definiu João Paulo II como um grande missionário como São Paulo, e disse que celebrar ao mesmo tempo estas canonizações deve ser um sinal para a Igreja de apreciar a santidade destes papas testemunhas dos nossos tempos ligados de diferentes maneiras ao Concílio Vaticano II", concluiu o Pe. Lombardi.

Seria uma cerimónia de canonização sem precedentes para a Igreja: o Papa Francisco; que estaria acompanhado de seu antecessor, Bento XVI; canonizará ao iniciador do Concílio Vaticano II, o Beato João XXIII; e ao amado Beato João Paulo II, o chamado Papa peregrino.

(Fonte: 'ACI Digital')

4 Out 21h30 Aura Miguel e P Raffalele Cossa - Nossa Senhora na música


João XXXIII e João Paulo II serão serão proclamados santos no domingo dia 27 de abril de 2014 anunciou esta manhã o Vaticano


A oração de súplica feita com humildade é uma demonstração inequívoca de confiança no Senhor. Não receemos pedir-Lhe pelos outros e por nós.

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A limpeza e a santidade - G. K. Chesterton (original escrito em 1909)

De todos os sinais de modernidade que se parecem traduzir em algum tipo de decadência, nenhum é mais ameaçador e perigoso do que a exaltação de normas de conduta pequenas e secundárias, à custa das grandes e primárias, à custa dos laços eternos e da trágica moralidade humana.

Desse modo, costuma considerar-se mais injurioso acusar um homem de mau gosto do que de má ética. Hoje em dia, já não se associa a limpeza à santidade, visto que a limpeza se converteu em algo essencial, ao passo que a santidade se converteu em algo ofensivo.

(...) O grande perigo para a nossa sociedade está em que todo o seu mecanismo se possa tornar cada vez mais fixo, à medida que o espírito se torna mais inconstante.

Os pequenos actos de um homem deveriam ser livres, flexíveis, criativos; o que deveria permanecer inalterado são os seus princípios, os seus ideais.

Mas connosco o contrário é que é a verdade: os nossos pontos de vista alteram-se constantemente,mas o nosso almoço permanece inalterado.

"Tremendas trivialidades" p. 61
ALETHEIA Editores, 2010

Salmos

«Assim como a boca saboreia os alimentos, assim também o coração os Salmos»

(Sermão sobre o Cântico dos Cânticos, VII, 5 – São Bernardo)

Salmo 1 OS DOIS CAMINHOS (Pr 4,10-19; Jr 17,5-8)

Feliz o homem que não segue o conselho dos ímpios,
nem se detém no caminho dos pecadores,
nem toma parte na reunião dos libertinos;
antes põe o seu enlevo na lei do SENHOR
e nela medita dia e noite.
É como a árvore plantada
à beira da água corrente:
dá fruto na estação própria
e a sua folhagem não murcha;
em tudo o que faz é bem sucedido.Mas os ímpios não são assim!
São como a palha que o vento leva.
Por isso, os ímpios não resistirão no julgamento,
nem os pecadores, na assembleia dos justos.

O SENHOR conhece o caminho dos justos,
mas o caminho dos ímpios conduz à perdição.

«Impedimo-lo, porque ele não Te segue juntamente connosco.»

Concílio Vaticano II 
Declaração sobre as relações da Igreja com as religiões não cristãs «Nostra Aetate», § 5


Não podemos invocar Deus como Pai comum de todos se nos recusamos a tratar como irmãos alguns homens, criados à sua imagem. A relação do homem a Deus Pai e a sua relação aos outros homens seus irmãos estão de tal maneira estão ligadas, que a Escritura afirma: «quem não ama, não conhece a Deus» (1Jo 4,8).

Carece, portanto, de fundamento toda a teoria ou modo de proceder que introduza entre homem e homem ou entre povo e povo qualquer discriminação quanto à dignidade humana e aos direitos que dela derivam.

A Igreja reprova, por isso, como contrária ao espírito de Cristo, toda e qualquer discriminação ou violência praticada por motivos de raça ou cor, condição ou religião. Consequentemente, o sagrado Concílio, seguindo os exemplos dos santos Apóstolos Pedro e Paulo, pede ardentemente aos cristãos que, «observando uma boa conduta no meio dos homens» (1Ped 2,12), se possível, tenham paz com todos os homens (Rom 12,18), quanto deles depende, de modo que sejam na verdade filhos do Pai que está nos céus (Mt 5,45).

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 30 de setembro de 2013

Começaram a discutir entre si sobre qual deles era o maior. Jesus, vendo os pensamentos do seu coração, tomou pela mão uma criança, pô-la junto de Si, e disse-lhes: «Aquele que receber esta criança em Meu nome, a Mim recebe; e quem Me receber, recebe Aquele que Me enviou. Porque quem de entre vós é o menor, esse é o maior». João, tomando a palavra, disse: «Mestre, nós vimos um que expulsava os demónios em Teu nome e lho proibimos, porque não anda connosco». Jesus respondeu-lhe: «Não lho proibais, porque quem não é contra vós é por vós».

Lc 9, 46-50

domingo, 29 de setembro de 2013

Estamos feitos à imagem e semelhança de Deus, não das coisas, nem dos ídolos!

1. «Ai dos que vivem comodamente em Sião e dos que vivem tranquilos (…) deitados em leitos de marfim» (Am 6, 1.4), comem, bebem, cantam, divertem-se e não se preocupam com os problemas dos outros.

São palavras duras, estas do profeta Amós, mas que nos advertem para um perigo que todos corremos. Que denuncia este mensageiro de Deus, que põe ele diante dos olhos dos seus contemporâneos e diante dos nossos também? O risco de se acomodar, da comodidade, da mundanidade na vida e no coração, de ter como centro o nosso bem-estar. É a própria experiência do rico do Evangelho, que vestia roupas de luxo e cada dia se banqueteava lautamente; importante para ele era isto. E o pobre que jazia à sua porta e não tinha com que matar a fome? Não era com ele, não lhe dizia respeito. Se as coisas, o dinheiro, a mundanidade se tornam o centro da vida, apoderam-se de nós, dominam-nos e perdemos a nossa identidade de homens: o rico do Evangelho não tem nome, é simplesmente «um rico». As coisas, aquilo que possui, são o seu rosto, não tem outro.

Mas tentemos descobrir: Como é que acontece isto? Como é que os homens, talvez nós mesmos caímos no perigo de nos fecharmos, de pormos a nossa segurança nas coisas, que no fim nos roubam o rosto, o nosso rosto humano? Isto acontece, quando perdemos a memória de Deus. Se falta a memória de Deus, tudo se nivela pelo eu, pelo meu bem-estar. A vida, o mundo, os outros perdem consistência, já não contam para nada, tudo se reduz a uma única dimensão: o ter. Se perdemos a memória de Deus, também nós mesmos perdemos consistência, também nós nos esvaziamos, perdemos o nosso rosto, como o rico do Evangelho! Quem corre atrás do nada, torna-se ele próprio nulidade – diz outro grande profeta, Jeremias (cf. Jr 2, 5). Estamos feitos à imagem e semelhança de Deus, não das coisas, nem dos ídolos!

2. Assim, ao ver-vos, pergunto-me: Quem é o catequista? É aquele que guarda e alimenta a memória de Deus; guarda-a em si mesmo e sabe despertá-la nos outros. É belo isto: fazer memória de Deus, como a Virgem Maria que, perante a maravilhosa acção de Deus na sua vida, não pensa nas honras, no prestígio, nas riquezas, não se fecha em si mesma. Antes pelo contrário! Depois de ter recebido o anúncio do Anjo e ter concebido o Filho de Deus, que faz Ela? Parte, vai ter com a sua prima Isabel, idosa e também ela grávida, para a ajudar; e, quando a encontra, o seu primeiro acto é fazer memória do agir de Deus, da fidelidade de Deus na sua vida, na história do seu povo, na nossa história: «A minha alma glorifica o Senhor, (...) porque pôs os olhos na humildade da sua serva (...); a sua misericórdia se estende de geração em geração» (Lc 1, 46.48.50).

Neste cântico de Maria, está presente também a memória da sua história pessoal, a história de Deus com Ela, a sua própria experiência de fé. E o mesmo se passa com cada um de nós, com cada cristão: a fé contém precisamente a memória da história de Deus connosco, a memória do encontro com Deus que toma a iniciativa, que cria e salva, que nos transforma; a fé é memória da sua Palavra que inflama o coração, das suas acções salvíficas pelas quais nos dá vida, purifica, cuida de nós e alimenta. O catequista é precisamente um cristão que põe esta memória ao serviço do anúncio; não para dar nas vista, nem para falar de si, mas para falar de Deus, do seu amor, da sua fidelidade.

A Timóteo, seu discípulo e colaborador, São Paulo recomenda sobretudo isto: Lembra-te de Jesus Cristo, ressuscitado dentre os mortos, que eu anuncio e pelo qual sofro (cf. 2 Tm 2, 8-9). Mas o Apóstolo pode dizer isto, porque ele, primeiro, se lembrou de Cristo, que o chamou quando era perseguidor dos cristãos, tocou-o e transformou-o com a sua graça. Deste modo, o catequista é um cristão que traz em si a memória de Deus, deixa-se guiar pela memória de Deus em toda a sua vida, e sabe despertá-la no coração dos outros. Isto é difícil! Compromete a vida toda! E o próprio Catecismo que é senão memória de Deus, memória da sua acção na história, de Se ter feito próximo de nós em Cristo, presente na sua Palavra, nos Sacramentos, na sua Igreja, no seu amor? Amados catequistas, pergunto-vos: Somos memória de Deus? Procedemos verdadeiramente como sentinelas que despertam nos outros a memória de Deus, que inflama o coração.

3. «Ai dos que vivem comodamente em Sião!» Que estrada seguir para não sermos pessoas «que vivem comodamente», que põem a sua segurança em si mesmos e nas coisas, mas homens e mulheres da memória de Deus? Na segunda leitura, escrevendo ao referido Timóteo, São Paulo dá algumas indicações que podem caracterizar também o caminho do catequista, o nosso caminho: procurar a justiça, a piedade, a fé, o amor, a paciência, a mansidão (cf. 1 Tm 6, 11). O catequista é pessoa da memória de Deus, se tem uma relação constante, vital com Ele e com o próximo; se é pessoa de fé, que confia verdadeiramente em Deus e põe n’Ele a sua segurança; se é pessoa de caridade, de amor, que vê a todos como irmãos; se é «hypomoné», pessoa de paciência e perseverança, que sabe enfrentar as dificuldades, as provas, os insucessos, com serenidade e esperança no Senhor; se é pessoa gentil, capaz de compreensão e de misericórdia.

Peçamos ao Senhor para sermos todos, homens e mulheres que guardam e alimentam a memória de Deus na própria vida e a sabem despertar no coração dos outros. Amen.

Papa Francisco homilia do dia 29.09.2013 por ocasião da Jornada dos Catequistas

O DIVINO “ESCULTOR”

Sem a mão divina Micheangelo não teria esculpido a Pietà
Senhor,
rompe e quebra,
em Ti me quero abandonar,
porque a minha fé e confiança,
é em Ti,
e só em Ti,
divino e eterno “Escultor”!
Senhor,
eu sei que és “oleiro”,
que trabalhas o “barro mole”
da vida de cada um,
para poderes moldar,
aqueles que a Ti se entregam
de alma e corpo inteiro.

Mas,
Senhor,
comigo tens que ser canteiro,
partir a pedra dura,
que teima em resistir
às mãos tuas a esculpir.

Tens que insistir,
Senhor,
nem que seja até quebrar,
para depois juntar os cacos,
para reconstruir,
ressuscitar,
para que mesmo homem velho,
na vida e no ser,
pelo teu infinito amor,
possa então eu renascer.

Tanto me faz que haja dor,
dure o tempo que durar,
molda,
Senhor,
rompe e quebra,
em Ti me quero abandonar,
porque a minha fé e confiança,
é em Ti,
e só em Ti,
divino e eterno “Escultor”!

Monte Real, 27 de Setembro de 2013

Joaquim Mexia Alves
http://queeaverdade.blogspot.pt/2013/09/o-divino-escultor.html

Ao cair na tentação de pensar que espiritualmente já tudo fazemos estaremos a pecar dispensando o Senhor que tudo espera de nós sem reservas

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Sting ‘A Menssagem de Gabriel’



The Angel Gabriel from heaven came
His wings as drifted snow, his eyes as flames
"Oh hail" has said he to Holy Maiden Mary
(to holy mary)
Most highly favoured maid Gloria
(Most highly favoured maid Gloria)

Forknown a blessed mother thou shalt be
For generations loan and honnaly
Thy son shall be Imanuel th'as years forsawt =(forseen)
Most highly favoured maid Gloria
(Most highly favoured maid Gloria)

The gentle Mary neatly bowed the head
"To me, be as it pleaseth God" she said
"My soul shall whole and magnify this holy maid"
Most highly favoured maid Gloria
(Most highly favoured maid Gloria)

Of her Imanuel, the Christ was crossed
His Bethlehem all honor Christmas ghost
As everyone through out the world will Heaven save
Most highly favoured maid Gloria
(Most highly favoured maid Gloria)

Bom Domingo do Senhor!

Que nunca nos suceda desviar o olhar e não doar a nossa assistência aos Lázaros que se cruzam connosco todos os dias, seja pela sua como pela nossa salvação (cfr. Lc 16, 19-31).

Amando o próximo, aquele que mais precisa material e espiritualmente estaremos a seguir Jesus Cristo. Ámen.

Sempre com ele

A segunda visita na Itália do seu primaz, o bispo de Roma que veio "do fim do mundo" o qual escolheu o nome do santo de Assis, visitou outra ilha depois de Lampedusa. Aquela viagem, primeira do Pontificado, a uma das periferias mais dramáticas do nosso tempo tinha querido expressar com uma força evidente a atenção ao fenómeno mundial das migrações. De modo análogo durante o dia passado em Cagliari o Papa Francisco disse palavras que foram muito além dos confins da Sardenha.

Tendo chegado a Nossa Senhora de Bonaria como que para pagar uma dívida do coração, o Pontífice falou de facto da falta de trabalho e de uma organização social cada vez mais desumana, de solidariedade e da crise epocal que difunde o veneno da resignação. E fê-lo com eficácia extraordinária, não como "um empregado da Igreja que vem e vos diz: Coragem! Não, não quero isto! Gostaria que esta coragem viesse de dentro e me estimulasse a fazer tudo como pastor, como homem". Para enfrentar "com solidariedade e inteligência este desafio histórico", acrescentou.

Quem ouviu estas palavras compreendeu que o Papa Francisco reza, age e fala como um cristão e como um homem que se põe em questão. Com efeito, enfrentou o drama alastrador constituído pela falta de trabalho fazendo antes de tudo uma confidência, quando falou da grande crise dos anos trinta e da sua família de emigrantes italianos na Argentina: "Não havia trabalho! E eu ouvi, na minha infância, falar deste tempo, em casa. Eu não o vi, ainda não tinha nascido, mas senti dentro de casa este sofrimento".

Mas talvez o testemunho mais comovedor foi quando o Pontífice falou aos jovens do dia 21 de Setembro, "sexagésimo aniversário do dia em que ouvi a voz de Jesus no meu coração". Desde então - no ano de 1953 - a vida do jovem de dezassete anos começou a tomar um rumo diverso, e foram "sessenta anos no caminho do Senhor, atrás dele, ao lado dele, sempre com ele" disse o Papa. Que se declarou "feliz por estes sessenta anos com o Senhor", concluindo que é preciso "ir em frente com Jesus. Ele nunca falha".

GIOVANNI MARIA VIAN - Diretor

(© L'Osservatore Romano - 29 de Setembro de 2013)

Reconhecer Cristo no pobre

São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero em Antioquia, depois Bispo de Constantinopla, Doutor da Igreja
Homílias sobre o Evangelho de Mateus, n°50, 3-4 (a partir da trad. breviário)

Queres honrar o Corpo de Cristo? Então não O desprezes nos seus membros, isto é, nos pobres que não têm que vestir, nem O honres no templo com vestes de seda, enquanto O abandonas lá fora ao frio e à nudez. Aquele que disse: «Isto é o Meu Corpo» (Mt 26, 26), e o realizou ao dizê-lo, é o mesmo que disse: «Porque tive fome e não Me destes de comer» (cf. Mt 25, 35); e também: «Sempre que deixastes de fazer isto a um destes pequeninos, foi a Mim que o deixastes de fazer» (Mt 25, 42.45). Aqui, o corpo de Cristo não necessita de vestes, mas de almas puras; além, necessita de muitos desvelos. [...] Deus não precisa de vasos de ouro, mas de almas que sejam de ouro.

Não vos digo isto para vos impedir de fazer doações religiosas, mas defendo que simultaneamente, e mesmo antes, se deve dar esmola. [...] Que proveito resulta de a mesa de Cristo estar coberta de taças de ouro, se Ele morre de fome na pessoa dos pobres? Sacia primeiro o faminto, e depois adornarás o Seu altar com o que sobrar. Fazes um cálice de ouro e não dás «um copo de água fresca»? (Mt 10, 42). [...] Pensa que se trata de Cristo, que é Ele que parte errante, estrangeiro, sem abrigo; e tu, que não O acolheste, ornamentas a calçada, as paredes e os capiteis das colunas, prendes com correntes de prata as lâmpadas, e a Ele, que está preso com grilhões no cárcere, nem sequer vais visitá-Lo? [...] Não te digo isto para te impedir de tal generosidade, mas exorto-te a que a acompanhes ou a faças preceder de outros actos de beneficência. [...] Por conseguinte, enquanto adornas a casa do Senhor, não deixes o teu irmão na miséria, pois ele é um templo e de todos o mais precioso.

sábado, 28 de setembro de 2013

“que “sorte” tenho de ter fé”

Hoje, Sábado, estava na missa e na acção de graças, percebi como me distraio. Como me deixo abater e distrair perante alguns obstáculos. E este abater não é sobre a forma de uma apatia, ou “neura”, mas traduz-se muitas vezes numa agressividade de quem quer que os outros acordem, me oiçam! Falo alto e passado algum tempo tenho a sensação de que o meu semblante é duro e pesado!

Isto pode parecer nada ter a ver com a acção de graças, o tempo dedicado ao louvor e gratidão pela minha vida e pelo que Deus faz nela, mas na verdade tem! Porque é aí que percebo como sou amada, apesar dos meus defeitos, das minhas limitações. É aí que se acende a luz que me faz desejar esvaziar tudo para que Jesus, presente em mim, ocupe todo o espaço que lhe é reservado.

Então saí como saio todos os dias da missa, com um sorriso interior que me diz: “que “sorte” tenho de ter fé”. Sei que para Ele nada é impossível e um dia se eu deixar posso vir a ser santa!

Sofia Guedes na sua página no Facebook

Domingo, dia 29 de Setembro de 2013, às 17:30 acontecerá o CONCERTO DE ENCERRAMENTO DO IV CICLO DE CONCERTOS DE ÓRGÃO DO MOSTEIRO DOS JERÓNIMOS


Às constantes murmurações ainda que encapotadas de notícia sobre o Papa o nosso dever é fazer ‘orelhas moucas’ e seguir em frente amando-o

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Defendei o Vaticano das intrigas

“O diabo gosta muito de atentar contra a unidade, de ameaçar a unidade daqueles que vivem e trabalham no Vaticano. O diabo tenta criar a guerra interna, uma espécie de guerra civil e espiritual que se faz com a língua. E usa como armas as intrigas. Por isso, peço-vos que nos defendam dos mexericos: esta é uma língua que não pode ser falada no Vaticano, que deve ser proibida porque é a língua usada pelo diabo para dividir, para criar inimizades entre os irmãos e ele vença”.

Papa Francisco na homilia da Santa Missa ao ar livre do dia 28.09.2013 dirigindo-se aos membros da Polícia do Vaticano

O Evangelho de Domingo dia 29 de setembro de 2013

«Havia um homem rico que se vestia de púrpura e de linho fino e todos os dias se banqueteava esplêndidamente. Havia também um mendigo, chamado Lázaro, que, coberto de chagas, estava deitado à sua porta, desejando saciar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico, e até os cães vinham lamber-lhe as chagas. «Sucedeu morrer o mendigo, e foi levado pelos anjos ao seio de Abraão. Morreu também o rico, e foi sepultado. Quando estava nos tormentos do inferno, levantando os olhos, viu ao longe Abraão e Lázaro no seu seio. Então exclamou: Pai Abraão, compadece-te de mim, e manda Lázaro que molhe em água a ponta do seu dedo para refrescar a minha língua, pois sou atormentado nestas chamas. Abraão disse-lhe: Filho, lembra-te que recebeste os teus bens em vida, e Lázaro, ao contrário, recebeu males; por isso ele é agora consolado e tu és atormentado. Além disso, há entre nós e vós um grande abismo; de maneira que os que querem passar daqui para vós não podem, nem os daí podem passar para nós. O rico disse: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à minha casa paterna, pois tenho cinco irmãos, para que os advirta disto, e não suceda virem também eles parar a este lugar de tormentos. Abraão disse-lhe: Têm Moisés e os profetas; oiçam-nos. Ele, porém, disse: Não basta isso, pai Abraão, mas, se alguém do reino dos mortos for ter com eles, farão penitência. Ele disse-lhe: Se não ouvem Moisés e os profetas, também não acreditarão, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos».

Lc 16, 19-31

Quando não compreendemos tenhamos a humildade de procurar ajuda e esclarecimento, mas nunca nos precipitemos a julgar o que não entendemos

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O Papa Francisco e Fátima

O Papa também foi comentado durante a entrevista com o Cardeal Burke fazendo este notar que todos nos estamos a “habituar” ao seu “modo específico”, que em “muitíssimo” é do agrado dos fieis católicos.

O Santo Padre “tem uma forma de comunicar com as pessoas que é direta e demonstrativa da sua paternal preocupação para com cada uma delas. Quando as pessoas vêem a preocupação paternal e espiritual que ele dá aos outros, compreendem que ele tem igual preocupação com eles”.

A consagração a 13 de maio do seu papado a Nossa Senhora de Fátima mostra a sua “profunda devoção”, acrescentou o Cardeal.

Manifestou a sua convicção de que o Papa Francisco tem presente os aviso de Nossa Senhora sobre os ataques de Satanás contra o Papa e está invocando a proteção de Maria. Salientou que o Papa João Paulo II atribuiu a sua sobrevivência à tentativa de assassinato em 1981 a Nossa Senhora de Fátima, o cardeal acrescentou que Francisco poderá buscar a mesma intercessão.

Fonte com tradução de JPR: http://www.ncregister.com/daily-news/cardinal-burkes-advice-to-nancy-pelosi-back-off-holy-communion?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+NCRegisterDailyBlog+National+Catholic+Register#When:2013-09-26%2014:28:01#ixzz2g58V7saM

«Aquela linguagem estava-lhes velada»

Orígenes (c. 185-253), presbítero, teólogo 
Tratado dos princípios, II, 6, 2; PG 11, 210


De entre todas as grandes coisas e maravilhas que se pode dizer sobre Cristo, há uma que ultrapassa totalmente a admiração de que o espírito humano é capaz; a fragilidade da nossa inteligência mortal não consegue compreendê-la nem imaginá-la. É o facto de a omnipotência da majestade divina, o próprio Verbo do Pai (Jo 1,1), a própria Sabedoria de Deus (1Cor 1,24), na qual todas as coisas foram criadas — as visíveis e as invisíveis (Jo 1,3; Col 1,16) — Se ter deixado conter nos limites deste homem que Se manifestou na Judeia. É este o objecto da nossa fé. E há mais: acreditamos que a Sabedoria de Deus entrou no seio de uma mulher e nasceu por entre os vagidos e os choros comuns a todos os recém-nascidos. E aprendemos que, depois, Cristo conheceu a perturbação perante a morte a ponto de exclamar: «A minha alma está numa tristeza de morte» (Mt 26,38), e que foi arrastado para uma morte vergonhosa entre os homens, embora saibamos que ressuscitou ao terceiro dia. […]

Na verdade, fazer com que os ouvidos humanos entendam estas coisas, tentar exprimi-las por palavras, ultrapassa a linguagem dos homens […] e provavelmente a dos anjos.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 28 de setembro de 2013

E todos se admiravam da grandeza de Deus. Enquanto todos admiravam as coisas que fazia, Jesus disse aos discípulos: «Fixai bem estas palavras: O Filho do Homem está para ser entregue nas mãos dos homens». Eles, porém, não entendiam esta linguagem; era-lhes tão obscura que não a compreendiam; e tinham medo de O interrogar acerca dela.

Lc 9, 43b-45

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Concerto para piano #5, Ops, 73 1º movimento "Imperador" de Mozart - Arthur Rubinstein

A tentação do bem-estar espiritual

Os cristãos dão uma boa prova de si quando “sabem enfrentar humilhações com alegria e paciência”. Papa Francisco ressaltou este aspecto da vida de fé na missa celebrada na manhã desta sexta, 27, na Casa Santa Marta. O Papa alertou novamente para a “tentação do bem-estar espiritual”, que pode nos impedir “de amar plenamente Jesus Cristo”.

Francisco desenvolveu seu pensamento a partir do Evangelho de Lucas, no trecho em que Jesus pergunta aos discípulos o que as pessoas falam Dele e o que eles próprios pensam, até a resposta de Pedro: “O Cristo de Deus”. “Esta pergunta é dirigida também a nós”, disse o Pontífice.

“Foi o Espírito Santo que tocou o coração de Pedro para dizer quem é Jesus. Se é o Cristo, o Filho de Deus vivo, é um mistério... Quem o pode explicar? Se cada um de nós, na oração, disser ao Senhor: “Tu és Cristo, o Filho do Deus vivo”, Ele responderá “É verdade”.

"Jesus pede a Pedro que não revele sua resposta a ninguém e anuncia sua Paixão, morte e Ressurreição", disse o Papa, recordando a reação do chefe dos Apóstolos, descrita no Evangelho de São Mateus, que declara: “Isso não acontecerá jamais”. “Pedro – comentou ainda o Papa – se assusta, se escandaliza, como tantos cristãos que dizem: “Isto nunca vai acontecer!”. Este é o modo para “seguir Jesus, para conhecê-lo apenas até um certo ponto”:
“E esta é a tentação do bem-estar espiritual. Temos tudo: temos a Igreja, temos Jesus Cristo, os Sacramentos, a Virgem Maria, tudo, um bom trabalho para o Reino de Deus; somos bons, todos. Porque pelo menos temos que pensar isso, porque se pensar ao contrário é pecado! Mas não é o suficiente; com o bem-estar espiritual até um certo ponto. Como o jovem que era rico: ele queria ir com Jesus, mas até um certo ponto. Falta essa última unção do cristão, para ser um cristão realmente: a unção da cruz, a unção da humilhação. Ele se humilhou até à morte, morte de tudo. Esta é a pedra de comparação, a verificação da nossa realidade cristã: Eu sou um cristão de cultura do bem-estar? Eu sou um cristão que acompanha o Senhor até a cruz? O sinal é a capacidade de suportar as humilhações”.

O escândalo da Cruz, no entanto, continua a bloquear muitos cristãos. Todos - constata Papa Francisco - querem ressurgir, mas “nem todos” pretendem fazê-lo pelo caminho da Cruz. E, ainda mais, se queixam das injustiças ou afrontas sofridas, comportando-se ao contrário do que Jesus fez e pede para imitar:
“A verificação se um cristão é um cristão realmente é a sua capacidade de suportar com alegria e paciência as humilhações, já que isso é algo que não gostamos... Há muitos cristãos que, olhando para o Senhor, pedem humilhações para se assemelhar a Ele. Esta é a escolha: o cristão do bem-estar - que vai para o Céu, certo de salvar-se! – ou o cristão próximo a Jesus, pela estrada de Jesus”.

(Fonte: 'news.va')

Vídeo da ocasião em italiano

Caminhada pela Vida - Um de nós

Nada é nosso porque tudo é de Deus, exceto o pecado porque o cometemos não dando ouvidos ao Senhor, tentemos ser e viver totalmente para Ele

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A entrevista do Papa – Comentário do Arcebispo de Los Angeles (excerto)

Infelizmente, a linha predominante maioritária dos comentários sobre o Papa Francisco não foi de facto exata. Tanto os jornalistas como as pessoas de que se socorreram para análise “especializada”, são gente boa, mas nem sempre parecem crer compreender o Papa. Em vez disso, parecem crer apresenta-lo segundo a sua imagem, refletindo os seus próprios desejos e expectativas para a Igreja.

A forma como foi divulgada a entrevista do Papa era previsível, ocupa quase 20 páginas numa revista, mas os média concentraram-se em apenas nos quatro parágrafos onde o Santo Padre falou do aborto, do controlo de natalidade e da homossexualidade, o que é verdadeiramente lamentável. Peço-vos que leiam a entrevista por vós próprios (vide http://spedeus.blogspot.pt/2013/09/entrevista-completa-do-papa-francisco.html). Ela é uma janela para a alma e visão da Igreja do Santo Padre
(…)
Há tanto nesta entrevista que merece ser levado à oração e refletido.

O nosso Santo Padre deseja que todos tenhamos uma maior simplicidade e humildade, um maior sentido de responsabilidade pelo próximo.

D. José H. Gomez

Uma rosa branca para o Papa Francisco (agradecimento 'É o Carteiro!')


E X C E R T O

Uma rosa branca. Foi o que deram ao papa Francisco no domingo dia 8 de setembro enquanto passeava nos jardins do Vaticano. Um jardineiro colheu a rosa e deu-lha.

Quem estava com o Papa diz que foi muito grande o seu deslumbramento, porque para Jorge Mario Bergoglio receber uma rosa branca é um sinal do céu. (...)

Na véspera tinha convocado uma vigília de oração pela paz.

Estava preocupado. Mas a rosa recebida inesperadamente fez-lhe compreender que a sua preocupação foi acolhida no céu, directamente por Teresinha. (...)

O episódio foi relatado nos últimos dias por um bispo italiano que após a vigília foi recebido em audiência. O Papa autorizou-o a contar durante a apresentação de um livro dedicado precisamente à jovem santa francesa em Pedaso na província de Fermo: “Teresa di Lisieux. Il fascino della santità.I segreti di una dottrina ritrovata”, de Gianni Gennari (Lindau).

É nas páginas 125 e 126 do livro "El Jesuíta" que Rubin e Ambrogetti,  descrevendo a biblioteca de Bergoglio em Buenos Aires, falam do «sinal» das rosas brancas.

Escrevem: «Fixamo-nos num jarro cheio de rosas brancas numa prateleira da biblioteca, diante de uma foto de santa Teresa.

"Quando tenho um problema", explica Bergoglio aos dois jornalistas, "peço à santa (Teresinha, ndr), não que o resolva, mas que o receba nas mãos e que me ajude a aceitá-lo, e como sinal recebo quase sempre uma rosa branca"».


O Senhor dos Anéis



A luta contra o Mal, o peso do fardo carregado por um inocente para a salvação do mundo, o valor do amor e da amizade, a união em torno de um objetivo comum, todos esses valores cristãos são retratados de maneira fantástica na trilogia "O Senhor dos Anéis", do grande escritor católico J.R.R. Tolkien. Nestes dias em que se recordam os 40 anos de sua morte, nada melhor que adentrar ao mundo criado por ele, enxergando por trás de seu imaginário a história da salvação oferecida por Cristo aos homens.

«Proibiu-lhes formalmente de dizerem fosse a quem fosse Ele era o Messias de Deus»

São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero de Antioquia, bispo de Constantinopla, doutor da Igreja 
Homilias sobre o Evangelho de Mateus, nº 54, 1-3


«Proibiu-lhes formalmente de dizerem fosse a quem fosse que Ele era o Messias de Deus.» Porquê esta ordem? Para que, uma vez afastado todo e qualquer motivo de escândalo, consumadas a cruz e a Paixão, eliminado todo e qualquer obstáculo capaz de afastar a multidão da crença nele, o conhecimento exacto daquilo que Ele era pudesse gravar-se profundamente e para sempre nos corações. O seu poder ainda não tinha brilhado de forma deslumbrante. Ele esperava que a evidência da verdade e a autoridade dos factos confirmasse o seu testemunho, para que depois os apóstolos pregassem sobre Ele.

Pois uma coisa era vê-Lo multiplicar prodígios na Palestina e seguidamente ser alvo de perseguições e ultrajes — e a cruz seguir-se-ia a estes prodígios; outra coisa era vê-Lo ser adorado, acreditado em toda a terra, salvo dos maus tratos que outrora tinha sofrido. Por isso lhes recomendou que nada dissessem a ninguém. […] Se os apóstolos, que tinham sido testemunhas dos milagres e que tinham participado em tantos mistérios inexprimíveis, tinham dificuldade em aceitar uma única palavra a respeito da Paixão ─ incluindo o próprio Pedro, que era chefe de todos (cf Mt 16,22) ─, o que teria pensado o comum dos mortais? Depois de ter ouvido dizer que Jesus era o Filho de Deus, que pensariam eles ao vê-Lo sujo de escarros e pregado à cruz? E isto antes da vinda do Espírito Santo, quando ainda não se conhecia a razão destes mistérios?

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 27 de setembro de 2013

Aconteceu que, estando a orar só, se encontravam com Ele os Seus discípulos. Jesus interrogou-os: «Quem dizem as multidões que Eu sou?». Responderam e disseram: «Uns dizem que és João Baptista, outros que Elias, outros que ressuscitou um dos antigos profetas». Ele disse-lhes: «E vós quem dizeis que sou Eu?». Pedro, respondendo, disse: «O Cristo de Deus». Mas Ele, em tom severo, mandou que não o dissessem a ninguém, acrescentando: «É necessário que o Filho do Homem padeça muitas coisas, que seja rejeitado pelos anciãos, pelos príncipes dos sacerdotes e pelos escribas, que seja morto e ressuscite ao terceiro dia.

Lc 9. 18-22

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Una, Santa, Católica e Apostólica


Sabe quem foi D. Álvaro del Portillo que será brevemente beatificado? (vídeo em espanhol)

A Jesus conhecemo-Lo dialogando com Ele

Para conhecer Jesus, é preciso se envolver com Ele. Foi o que destacou o Papa Francisco na Missa desta manhã na Casa Santa Marta.

O Papa desenvolveu sua homilia a partir da pergunta que Herodes faz a si mesmo sobre Jesus. “Quem é Ele, de onde vem?” Lendo o Evangelho, disse, vemos que algumas pessoas começaram a sentir medo de Cristo, porque poderia levá-los a um conflito político com os romanos:
Não se pode conhecer Jesus sem ter problemas. E eu ousaria dizer: Se quiser ter problemas, siga a estrada para conhecer Jesus. E terá não um, mas muitos problemas! Não se pode conhecer Jesus na primeira classe! Podemos conhecê-Lo no caminhar quotidiano de todos os dias. Não se pode conhecer Jesus na tranquilidade nem na biblioteca…

Certamente, acrescentou o Pontífice, “pode-se conhecer Jesus no Catecismo”, porque “nos ensina muitas coisas sobre sua vida e por isso devemos estudá-lo e aprendê-lo”. Todavia, observou, quantos leram o Catecismo da Igreja Católica desde que foi publicado 20 anos atrás?

Sim, deve-se conhecer Jesus no Catecismo. Mas não é suficiente conhecê-lo com a mente: este é um passo. Mas é necessário conhecer Jesus no diálogo com Ele, falando com Ele, na oração, de joelhos. Se não rezamos, se não falamos com Jesus, não O conhecemos. Há uma terceira via para conhecer Jesus: é seguindo-O. Ir com Ele, caminhar com Ele.

É preciso “ir, percorrer suas estradas, caminhando”. É necessário, afirmou o Santo Padre, “conhecer Jesus com a linguagem da ação”. Somente com essas três linguagens – da mente, do coração e da ação – conheceremos Jesus e nos envolveremos com Ele”:
Não se pode conhecer Jesus sem envolver-se com Ele, sem apostar a vida por Ele. Leia o que a Igreja diz Dele, fale com Jesus e percorra a sua estrada com Ele. Este é o caminho! Cada um deve fazer a sua escolha!

(Fonte: 'news.va' com adaptação)

Vídeo da ocasião em italiano

Amando o próximo, aquele que mais precisa estaremos a seguir Jesus Cristo. Haverá melhor consolação e riqueza que nos sentirmos Seus filhos?

https://twitter.com/jppreis

O NEVOEIRO

Hoje de manhã (21.08.2012), quando saí de casa, estava nevoeiro e tive de ligar as luzes do carro para que os outros condutores me vissem, mas também para alumiar um pouco o meu caminho.

Dei comigo a pensar que por vezes o nevoeiro é tão intenso, que precisamos adiar a viagem, e decidimos que mal o nevoeiro passe a continuaremos em segurança.
Realmente, na vida do dia-a-dia da natureza, o nevoeiro não é coisa de muito tempo e passado uns minutos, umas horas, com a luz do Sol, acaba por levantar e permitir-nos uma visão mais nítida, a fim de podermos prosseguir a viagem

É curioso, também, que às vezes nas nossas vidas se instala um “nevoeiro” que não nos deixa ver mais ao longe e às vezes até nos quer impedir de fazer a viagem da vida.
Preferimos assim ficar sentados, prometendo que iniciaremos a viagem assim que o “nevoeiro” passar.

Só que este “nevoeiro” da vida não desaparece com a luz do Sol, nem desaparece se nada fizermos para o combater.

É preciso então, não esperar pela luz, mas sim procurar a Luz que possa iluminar o caminho das nossas vidas.

E procurar essa Luz, é procurar a oração, é procurar a Confissão, é procurar a Comunhão, é procurar viver a vida de fé, com confiança e esperança, afastando então o “nevoeiro” das dúvidas e das dificuldades.

Então, Aquele que é a Luz que nos ilumina, dá-nos a mão, “acende” os nossos “faróis” da fé, e assim podemos conduzir as nossas vidas com uma visão mais nítida do caminho a viver.

E essa luz que Ele coloca em nós, (e que nos compete manter acesa com a Sua permanente presença em nós), serve também para avisar os outros do caminho que percorremos, iluminando também um pouco o caminho daqueles que quiserem ver e viver o Caminho que Ele, Jesus Cristo, é para todos nós.

Monte Real, 21 de Agosto de 2012

Joaquim Mexia Alves AQUI

Como se fabrica e inventa uma 'notícia'

Através de um post no seu blogue Contando Estrelas http://www.outono.net/elentir/2013/09/24/el-pais-ya-puede-leer-tus-pensamientos-y-convertirlos-en-noticia-lo-hizo-con-el-papa/, o blogueiro católico Elentir alertou que o jornal espanhol El País "já pode ler os seus pensamentos e convertê-los em notícia: fez isso com o Papa", em referência à notícia publicada pelo jornal espanhol de que o Santo Padre estaria pensando em criar cardeal a uma mulher.

Na sua edição de 22 de setembro o El País, assegurando que "não se trata de uma brincadeira", publicou que está "passando pela cabeça" do Papa Francisco criar cardeal a uma mulher.

Elentir assinala que ao procurar dentro do texto da notícia a fonte de El País, não encontrou "nem rastro".

"Nem o clássico ‘fontes de…’, nem nenhuma outra das fórmulas parecidas que a imprensa usa para penetrar qualquer tipo de intrigas".

"Toda a notícia, se é que podemos chamar isto de notícia, parece uma mera manifestação dos desejos do seu redator, e não de factos noticiáveis. O mais surpreendente é que uma ‘notícia’ redigida deste jeito foi reproduzida por outros orgãos… citando como fonte o jornal El País: o jornal peruano La República, o jornal mexicano El Universal, Peru 21 e Teletica da Costa Rica". Também em Portugal e no Brasil a notícia foi divulgada por diversos meios de comunicação, aliás um pouco por todo o mundo.

O blogueiro critica também que, na sua notícia sobre o Papa, o jornal espanhol desobedeceu às normas escritas em seu próprio código de conduta sobre as fontes.

Com efeito, o código de conduta do El País assegura que "as informações das quais dispõe um jornalista só podem ser obtidas por duas vias: a sua presença no lugar dos factos ou a narração por uma terceira pessoa. O leitor tem direito a conhecer qual das duas possibilidades se corresponde com a notícia que está lendo".

Para conseguir isso, diz o manual para os jornalistas do El País, "citar-se-á sempre uma fonte quando o jornalista não tenha estado presente na ação que transmite. Se a informação proceder de uma só pessoa, falar-se-á de ‘fonte’ em singular".

Elentir assinalou que "tenho certeza de que há exemplares deste livro a disposição na redação, e como nem imagino a possibilidade de que o El País seja capaz de inventar uma notícia, tenho que deduzir que esse jornal pode ler os pensamentos alheios".

"Já vi esse jornal publicar uma foto falsa de Hugo Chávez, publicar como verdadeira uma entrevista falsa do Papa; propagar boatos alheios; chamar de ‘anticientíficos’ aqueles que consideram que um feto humano é um ser humano, para depois afirmar que as meninas abortadas são mulheres e que os fetos de tartarugas são tartarugas".

"Mas inventar uma notícia colocando a mente do Papa como fonte? Pode ser que o El País tenha perdido o sentido do ridículo em muitos sentidos, mas atribuir-se a faculdade de ler pensamentos já seria o fim da picada".

Elentir assinalou que certamente "na redação do El País poderão nos dar uma explicação mais convincente, como por exemplo, que se reuniram com o Papa e Francisco resolveu confessar ao jornal anticatólico o que não disse a mais ninguém".

"Em todo caso, pergunto-me se os capacetes de papel alumínio que faziam os protagonistas do filme ‘Sinais’ (2002) de M. Night Shyamalan servirão para fugir das possíveis faculdades adivinhatórias do jornal de (a editorial) PRISA".

"Talvez tenhamos que recomendar ao Papa Francisco que se faça um para que os redatores do El País não achem que têm acesso aos seus pensamentos", concluiu.

(Fonte: 'ACI Digital' com edição adaptação)

N. ‘Spe Deus’: O que diz o Código de Direito Canónico

Cânon 351 
§ 1. Os Cardeais a promover são escolhidos livremente pelo Romano Pontífice, pertencentes pelo menos à ordem do presbiterado, e que se distingam notavelmente pela doutrina, costumes, piedade e prudente resolução dos problemas; os que ainda não forem Bispos, devem receber a consagração episcopal.
§ 2. Os Cardeais são criados por decreto do Romano Pontífice, que é publicado perante o Colégio dos Cardeais; feita a publicação ficam obrigados aos deveres e gozam dos direitos definidos na lei.
§ 3. A pessoa promovida à dignidade cardinalícia, cuja criação o Romano Pontífice anunciar, reservando para si o nome in pectore, não fica entretanto obrigada a nenhum deveres dos Cardeais nem goza de nenhum dos seus direitos; a partir da publicação do seu nome pelo Romano Pontífice, fica obrigada aos mesmos deveres e usufrui dos mesmos direitos, mas goza do direito de precedência desde o dia da reserva in pectore.