Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 7 de maio de 2010

DEUS NÃO SE ENCONTRA NO MEDO

Recebi recentemente um pps em que, para se afirmar a presença de Deus no mundo, se enunciavam algumas situações de pessoas e atitudes, (como por exemplo o Titanic), que teriam “desafiado” Deus e acabaram por morrer, ou acabaram por ter alguma “desgraça”.

Julgava eu que esse tipo de argumentos, (Deus castiga!), já tinham desaparecido das mentes dos cristãos e católicos, tanto mais que esse caminho há muito foi abandonado do ensino da catequese das crianças e dos adultos.

Deus, o nosso Deus, Aquele em quem acreditamos, é um Deus de amor e não um Deus de vingança mesquinhas contra aqueles que o repudiam ou até contra Ele se encarniçam.

Deus, o nosso Deus, Aquele em quem acreditamos, é um Deus de braços abertos sempre pronto a acolher a todos, mesmo aqueles que não O querem e repudiam.

Deus, o nosso Deus, Aquele em quem acreditamos, é um Deus que só se pode encontrar no amor e não no medo.

Se Deus se “vingasse” daqueles que não O querem e repudiam, onde estava então a liberdade em que nos criou?

Deus não obriga ninguém a n’Ele acreditar, a aceitá-Lo, a amá-Lo, a adorá-Lo, porque que nos criou livres, porque nos criou no amor.

Se assim não fosse, pobres de nós!

Deus, o nosso Deus, Aquele em quem acreditamos, é um Deus de amor e como tal “apenas é capaz” de amar!

Coisa bem diferente é estar sobre a protecção de Deus, porque n’Ele acreditamos, porque O amamos e adoramos, porque a Ele recorremos, porque com Ele e a Ele comungamos.

É que se a nossa vida for vivida em comunhão com Ele e com os outros, vivemos na confiança, na paz, na esperança, e então não há em nós desesperos, nem atitudes contra a vida, que tantas vezes nos condenam.

Mas não é Deus que nos condena, (Ele “apenas” nos ama), somos nós que nos condenamos ao vivermos dependentes da carne, que leva à dependência e à escravidão dos vícios.

E o resto, o resto é parte da vida deste mundo, onde tantas vezes encontramos “icebergues” que nos querem afundar, mas que, se estivermos em comunhão e paz com Deus, longe de ser uma desgraça, é um caminho de crescimento, e mesmo que pereçamos, nunca é o fim, mas sim um começo de uma vida nova que nunca mais acaba.

E essas mensagens que aqui refiro acabam sempre com dois tipos de “advertências”, como que a exigir-nos que as façamos passar a outros, coisa que nunca faço.

Por um lado tentam fazer chantagem, dizendo coisas como: “Se és amigo de Jesus…, se tens coragem…”, e por aí fora. Por outro lado, ameaçam, tal como: “Se não fazes isto acontece uma desgraça, etc., etc.”

Deus ama-nos inteira e totalmente, não nos ameaça nem invoca a Sua ou a nossa amizade para nos exigir o que quer que seja.

Quem ama dá-se, comunga-se, vive-se, não faz chantagens, nem ameaças!

Por isso mesmo, Deus, o nosso Deus, Aquele em quem acreditamos, não se deixa “manipular” pelos homens, nem os “manipula”, mas “apenas” os ama, e quer ser amado, porque é Pai, para nos dar a vida em plenitude, a vida que não tem fim, a Vida Nova que se vive quando nos encontramos pessoalmente e intimamente com Jesus Cristo, no Espírito Santo.

Monte Real, 7 de Maio de 2010

Joaquim Mexia Alves
http://queeaverdade.blogspot.com/2010/05/deus-nao-se-encontra-no-medo.html

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