Que preciso eu para acreditar que Deus, meu Criador e Senhor, me salvou para a vida eterna e, ao fazê-lo me deu uma dimensão de eternidade? Que preciso eu?
Ah!, apetece-me dizer, preciso de muito porque sou débil e fraco e pusilânime e detenho-me em tantas coisas sem importância, em pormenores e detalhes que não interessam para nada e que me distraem do principal.
Mas!, reflicto, tudo isso está escrito, dito, lavrado nas páginas do livro da vida humana, dos homens que me precederam e que deram os seus bens, a sua honra e, até, a sua vida para o avalizarem. Sim, tudo isto consta claramente nas páginas do livro da vida que folheio diariamente, de facto, não preciso de mais nada.
Não… não preciso de nada?, volto a interrogar-me.
Bom, de facto preciso… e muito; preciso, Senhor, que aumentes a minha pouca fé.
(AMA, meditação sobre acreditar, 2009.03.14)
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