Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quinta-feira, 22 de abril de 2010

O Rabino Neusner escreve sobre o seu amigo Bento XVI

O Rabino norte-americano Jacob Neusner, considerado como um dos grandes biblistas no panorama internacional, traçou um curto balanço dos cinco anos de Pontificado do seu amigo Bento XVI.

Nos seus primeiros cinco anos de papado, “o Papa deu mostras da sua humildade, generosidade e amor”, escreve num artigo recentemente publicado no Corriere della Sera. Ainda assim, acrescenta, “o mundo necessita de tempo para acostumar-se a este Papa erudito, que enfrenta sem hesitações as questões fundamentais e deixa de lado as questões menores sempre que possível”.

O Rabino, de 77 anos, que conheceu pessoalmente Bento XVI durante a sua visita à Sinagoga de Nova Iorque em 2008, salienta que o Papa “fala como um erudito e proclama as verdades cristãs, tal como as enunciava o “infalível” Bispo de Roma. Esta deve ser a forma de actuar de um estudioso”.

Referindo-se ao encontro que manteve em Roma com o Santo Padre em Janeiro passado, recorda que ao perguntar-lhe quais eram as suas intenções uma vez terminado o segundo volume de “Jesus de Nazaré”, o Papa respondeu-lhe com um sorriso: “Mais nenhum, este é o meu último livro, tenho de enfrentar outros compromissos”.

No primeiro volume de “Jesus de Nazaré”, o Pontífice reconhece a grande ajuda que constituiu a leitura do livro de Neusner, “Um Rabino conversa com Jesus”, publicado nos Estados Unidos em 1993 e editado em espanhol em 2008. (Nota JPR: editado em português no Brasil em 2007 pela IMAGO EDITORA)

“O que o mundo ouviu nos últimos cinco sobre o Papa erudito, é o preço que os académicos pagam por defender a verdade e manter a própria integridade. A infalibilidade tem o seu preço. As pessoas preferem políticos capazes de contemporizar em vez de personagens com capacidade crítica e abertas às controvérsias. Este é o ensinamento que recebemos geralmente dos Papas estudiosos. Mas o que aprendi com Bento XVI, em particular, é mais do que isso, é a genuína integridade de este homem e a sua capacidade expor a verdade à humanidade”.

Por Alfonso Bailly-Bailliére

(Fonte: “Religión Confidencial” AQUI com tradução e adaptação da responsabilidade de JPR)

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