Os membros da Plataforma Cidadania e Casamento enviaram ontem uma petição on-line ao presidente da Assembleia da República para perguntar aos deputados o que é preciso fazer mais para que o Parlamento aceite o referendo.
"Quantas assinaturas necessitam os senhores deputados para convocar o referendo?", questiona Marta Roque, em declarações ao JN.
Na reunião, que decorreu em Lisboa, Isilda Pegado, presidente da Federação Portuguesa pela Vida e responsável pela iniciativa do referendo, sublinhou que "o povo clama por esta iniciativa de referendo. Não paramos enquanto não houver um referendo".
A reunião de ontem destinou-se a definir a estratégia a seguir após o debate em que foi aprovada a proposta do Governo de legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Além da petição, várias associações de defesa da família manifestaram à Plataforma o interesse em serem ouvidas em sede de debate na especialidade do diploma socialista.
Noutra frente, vão ser criados comités regionais para a divulgação local das acções políticas já realizadas e das que se prepararam para o futuro. "Será feito o apelo à valorização e intervenção efectiva da Universidade, nomeadamente das universidades de Direito, no processo legislativo", lê-se no comunicado enviado às redacções. Segundo os membros da Plataforma, a inviabilização do referendo não foi o fim da luta dado que "o processo legislativo está em curso e tudo pode acontecer".
ISABEL TEIXEIRA DA MOTA
(Fonte: Jornal de Notícias do Porto online)
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