Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Comentário ao Evangelho do dia:

As Máximas dos Padres do Deserto (séculos IV e V)
Collection systématique, cap. 9 (a partir da trad. de SC 387, pp. 427ss.)

«Ai de vós, também, doutores da Lei, porque carregais os homens com fardos insuportáveis»

Um irmão que tinha pecado foi expulso da igreja pelo sacerdote; e o abba Bessarion levantou-se e saiu com ele, dizendo: «Eu também sou pecador» [...]

Certa vez, em Scété, um irmão cometeu uma falta. Convocou-se um conselho para o qual chamaram o abba Moisés, mas este recusou-se a comparecer. Então o padre mandou-lhe dizer: «Vem, porque toda a gente está à tua espera». Ele levantou-se, pegou numa cesta rota, encheu-a de areia, colocou-a aos ombros e foi assim. Os outros, que saíram ao seu encontro, perguntaram-lhe: «Que é isso, pai?» O ancião respondeu: «Os meus pecados vão-se derramando atrás de mim e eu nem consigo vê-los; e, no entanto, vim aqui hoje julgar os pecados de outrem». Ouvindo isto, não disseram nada ao irmão, mas perdoaram-lhe.

O abba Joseph perguntou ao abba Poemen: «Diz-me o que devo fazer para me tornar monge». O ancião respondeu: «Se queres encontrar repouso aqui e no mundo que há-de vir, repete continuamente: «Quem sou eu?» E não julgues ninguém».

Um irmão perguntou ao mesmo abba Poemen: «Se eu vir um pecado do meu irmão, será correcto ocultá-lo?» O ancião respondeu-lhe: «Enquanto escondermos os pecados dos nossos irmãos, também Deus esconde os nossos; a partir do momento em que manifestamos as faltas dos irmãos, Deus manifesta também as nossas».


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

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