O inquérito, publicado hoje (ontem) no principal diário italiano, o “Corriere della Sera”, foi realizado cinco dias depois de o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos ter proibido os crucifixos nos estabelecimentos escolares do país.
À pergunta: “o crucifixo deve estar exposto nas salas de aulas?”, 84 por cento dos interrogados disse “sim”, 14 por cento respondeu “não” e dois por cento declaram não ter opinião. Entre os que nunca vão à missa, 68 por cento defende a presença dos crucifixos, percentagem que sobe para os 93 por cento junto dos que vão “pelo menos uma vez por semana” à igreja.
Segundo o politólogo Renato Mannheimer, o grupo maior parece ser composto por pessoas que vêem o crucifixo “essencialmente como um símbolo que lembra as tradições culturais e sociais” do país sem negar “o significado religioso” da cruz.
No início da semana, o Tribunal de Estrasburgo considerou a presença dos crucifixos nas salas de aulas contrária ao direito dos pais de educarem os seus filhos segundo as suas convicções religiosas e ao direito das crianças à liberdade de religião.
Para esta sondagem, que tem uma margem de erro de 3,5 por cento, o instituto ISPO ouviu 801 pessoas.
(Fonte ‘Público’ online AQUI)
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