Obrigado, Perdão Ajuda-me

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As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

As relações entre o Estado e a Igreja na Europa


“Igreja e Estado, vinte anos depois da queda do Muro de Berlim” foi o tema central da assembleia plenária anual do Conselho das Conferências Episcopais da Europa (CCEE), realizado entre os dias 1 e 4 de Outubro em Paris. Falou-se: do conceito da laicidade; das bases antropológicas e filosóficas do relacionamento entre religião e Estado, religião e direito; da ideologia de género e das problemáticas bioéticas nas legislações dos países europeus.

Os participantes concluíram que as relações jurídicas, sociais e económicas entre Estado e Igreja são diversificadas na Europa e dependem muito da tradição e cultura de cada povo, por isso não existe um modelo salvífico para todos os países. Ao mesmo tempo, porém, a União Europeia não pode regulamentar esta matéria que faz parte de um dos âmbitos de competência dos Estados membros.

Durante a plenária foram aprofundados os diversos modelos de laicidade do Estado. Foi dito, além do mais, que o Estado não é capaz de determinar o sentido da vida humana, como também de ocupar-se das questões que concernem à fase precedente ao nascimento e sucessiva à morte de um indivíduo. Sobre a questão, o Cardeal Péter Erdő, presidente da CCEE, sublinhou:

No comunicado final da assembleia das 37 Conferências Episcopais Europeias os bispos recordaram que “edificação da Europa é uma aventura que vale a pena viver”. Sobre como realizá-la o presidente do CCEE expressou assim o seu parecer:

“Somos nós, comunidades religiosas, que podemos oferecer uma visão do mundo, podemos transmitir esta visão também de modo comunitário. E sem uma visão do mundo, sem um conjunto de valores nem mesmo o sistema jurídico é capaz de funcionar. Portanto a alternativa é a anarquia”.

“O Espírito vem por primeiro e depois muda nas circunstâncias materiais. Portanto, vem por primeiro a conversão dos nossos próprios corações e depois também uma actividade missionária nova, porque vivemos em uma sociedade onde muitos não conhecem nada do Evangelho. Assim devemos realizar com seriedade e com alegria a nossa missão de cristãos”.

(Fonte: H2O News)

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