Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

África e a nova linguagem ética


África vive também a era da comunicação. Neste intercâmbio de dons entre Europa e o imenso continente africano, a linguagem e o significado das palavras assumem uma importância capital. Marguerite Peeters, jornalista belga e directora geral do Instituto “Intercultural Diálogos Dinâmicos” em Bruxelas, é uma perita em globalização ética. Ela explica-nos o perigo de mudar o sentido de alguns termos. Por exemplo, o conceito de "qualidade de vida". Se um médico julga que já não é suficiente a qualidade de vida de um paciente, então ele pode abrir a porta à eutanásia. E existem muitas outras palavras:

A tentação é grande entre nossos irmãos e irmãs de África para rejeitar o trabalho dos missionários, realizados durante mais de um século.

Os ocidentais as vezes consideram-se como superiores, porém eles têm muito a receber do génio africano. Este é o grande continente da esperança:

"As mais evidentes são saúde reprodutiva e igualdade de género, que se propagaram como pólvora em África, e que escondem todo um programa de desconstrução da pessoa humana. Considera-se que a maternidade, a complementaridade do homem-mulher, que a identidade do homem e da mulher são construções sociais. Estes conceitos de igualdade de sexo, de género e de saúde reprodutiva, chegaram a ser as prioridades da política internacional, também dos governos africanos, e lamentavelmente, isto entra na cultura, nas culturas africanas”.

“Seria verdadeiramente desejável que os cristãos africanos não seguissem a estrada que seguiram os cristãos orientais e que não pretendessem amalgamar a revolução cultural e o Evangelho”.

“África encontra-se verdadeiramente na altura certa, num momento crucial. Tem que escolher de ficar fiel a si mesma porque recebeu dons específicos de Deus. Tem um sentido da vida, da maternidade, da comunidade humana, da fraternidade. De uma fraternidade, não como a da Revolução Francesa, que é horizontal, mais sim uma fraternidade que é filial. Porque os africanos são conscientes de serem filhos de um Padre, de um Deus Pai. Inclusive nas tradições pagãs existe esta concepção de um Deus que é Pai. A África tem o sentido do sagrado e tem que escolher agora, ficar fiel a sua própria vocação que adquire no mundo de hoje a dimensão profética”.


(Fonte: H2O News com adaptação de JPR)

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