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quinta-feira, 14 de maio de 2009
Jerusalém, a cidade três vezes santa
No programa da visita de Bento XVI à Terra Santa, o dia 12 de Maio foi o que melhor mostrou o significado da Igreja Santa para as três religiões monoteístas:
O Papa começou com a visita ao Grão-Muftì na Esplanada das Mesquitas. Depois, visitou o Muro das Lamentações, o Muro Ocidental, onde elevou uma forte oração de paz, e a Grande Sinagoga. A seguir, foi ao Cenáculo, local do nascimento da Igreja, onde rezou junto com a Assembleia dos ordinários católicos...
E, depois, a visita ao Patriarcado latino de Jerusalém. Frei Pierbattista Pizzaballa, custódio da Terra Santa, afirma que o Papa realizou uma série de gestos importantes que, se lidos juntos, dão uma mensagem muito clara.
Diversidade, porque são locais diversos com identidades e histórias diferentes, mas que podem estar bem uma ao lado da outra, pacificamente.
A presença franciscana na Terra Santa nasce justamente do diálogo de Francisco de Assis com o Sultão Melek al Kamil.
Com o judaísmo, existem vínculos profundos, porque cristianismo e judaísmo estão ligados. Não somente porque têm a mesma origem, mas porque estão ligados na história também do ponto de vista cultural.
Dito isso, é claro que devemos aprender a querer-nos bem em todos os sentidos. Querer-nos bem como cristãos e judeus e querer-nos bem como cristãos, não ter medo da própria fé e da própria identidade.
O diálogo com os outros não deve cancelar, mas deve atenuar as diversidades. Devemos lidar com elas de modo sereno, livre, na verdade, mas também com tanto amor e respeito pelo outro.
Padre Pizzaballa: “Colocando junto, neste contexto, dão justamente a impressão que é possível falar-se serenamente, conscientes da própria história”.
(Fonte: H2O News)
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