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quarta-feira, 22 de abril de 2009
A conversão de São Paulo na arte
Durante uma conferência organizada Sábado 28 de Março pela Embaixada da França junto da Santa Sé e a Academia da França em Roma, Massimo Léone explica os desafios neste campo.
“Para a arte é muito difícil classificar entre conversão e revelação. Em várias representações pictóricas da mudança espiritual de São Paulo acentua-se sobretudo a conversão como uma mudança radical, como uma mudança que não é subtil. No entanto, Paulo usa o termo revelação provavelmente porque ele quer sublinhar que o carácter da sua mudança espiritual foi tão radical mas ao mesmo tempo que houve uma continuidade nesta mudança espiritual.”
A imagem de Paulo caindo do cavalo no caminho de Damasco após a sua visão de Cristo foi utilizada por numerosos artistas como modelo para representar a conversão de outros santos. Uma representação que permite resumir numa única sequência todos os níveis de transformação espiritual.
“É uma reprodução que serve antes de mais para dar uma certa forma às conversões ulteriores, especialmente em relação à ideia de tempo porque existe uma certa concepção do tempo na conversão de São Paulo. Em segundo lugar, no que diz respeito a relação entre graça e livre arbítrio nas representações ulteriores. Portanto é ao mesmo tempo um problema estético, a representação do tempo, e um problema teológico, a representação destas narrações misteriosas.”
(Fonte: H2O News)
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