Constituição dogmática sobre a Revelação divina, «Dei Verbum», §§ 1-2
O sagrado Concilio, ouvindo religiosamente a Palavra de Deus proclamando-a com confiança, faz suas as palavras de São João: «anunciamo-vos a vida eterna, que estava junto do Pai e nos apareceu: anunciamo-vos o que vimos e ouvimos, para que também vós vivais em comunhão connosco, e a nossa comunhão seja com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo» (1Jo 1, 2-3). […]
Aprouve a Deus, na sua bondade e sabedoria, revelar-Se a Si mesmo e dar a conhecer o mistério da sua vontade (cf Ef 1,9), segundo o qual os homens, por meio de Cristo, Verbo encarnado, têm acesso ao Pai no Espírito Santo e se tornam participantes da natureza divina (cf Ef 2,18; 2Ped 1,4). Em virtude desta revelação, Deus invisível (cf Col 1,15; 1Tim 1,17), na riqueza do seu amor, fala aos homens como amigos (cf Ex 33,11; Jo 15,14-15) e convive com eles (cf Bar 3,38), para os convidar e admitir à comunhão com Ele.
Esta «economia» da revelação realiza-se por meio de acções e palavras intimamente relacionadas entre si, de tal maneira que as obras realizadas por Deus na história da salvação manifestam e confirmam a doutrina e as realidades significadas pelas palavras; e as palavras, por sua vez, declaram as obras e esclarecem o mistério nelas contido. Porém, a verdade profunda, tanto a respeito de Deus como a respeito da salvação dos homens, manifesta-se-nos por esta revelação em Cristo, que é simultaneamente o mediador e a plenitude de toda a revelação.
Aprouve a Deus, na sua bondade e sabedoria, revelar-Se a Si mesmo e dar a conhecer o mistério da sua vontade (cf Ef 1,9), segundo o qual os homens, por meio de Cristo, Verbo encarnado, têm acesso ao Pai no Espírito Santo e se tornam participantes da natureza divina (cf Ef 2,18; 2Ped 1,4). Em virtude desta revelação, Deus invisível (cf Col 1,15; 1Tim 1,17), na riqueza do seu amor, fala aos homens como amigos (cf Ex 33,11; Jo 15,14-15) e convive com eles (cf Bar 3,38), para os convidar e admitir à comunhão com Ele.
Esta «economia» da revelação realiza-se por meio de acções e palavras intimamente relacionadas entre si, de tal maneira que as obras realizadas por Deus na história da salvação manifestam e confirmam a doutrina e as realidades significadas pelas palavras; e as palavras, por sua vez, declaram as obras e esclarecem o mistério nelas contido. Porém, a verdade profunda, tanto a respeito de Deus como a respeito da salvação dos homens, manifesta-se-nos por esta revelação em Cristo, que é simultaneamente o mediador e a plenitude de toda a revelação.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
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