Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quinta-feira, 9 de maio de 2013

«Eu hei-de ver-vos de novo! Então, o vosso coração há-de alegrar-se»

Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África), doutor da Igreja 
Sermões sobre o Evangelho de João, nº 101 (trad. Bouchet, Lectionnaire, p. 199)


Diz o Senhor: «Ainda um pouco, e deixareis de Me ver; e um pouco mais, e por fim Me vereis»  (Jo 16, 16). Aquilo a que Ele chama pouco é o nosso tempo actual, acerca do qual o evangelista João declara na sua epístola: «É a última hora» (1Jo 2, 18). Esta promessa [...] diz respeito a toda a Igreja, como também esta outra promessa: «E Eu estarei sempre convosco, até ao fim do mundo» (Mt 28, 20). O Senhor não tardará em cumprir a Sua promessa: dentro em pouco, vê-Lo-emos e deixaremos de ter súplicas a fazer-Lhe, perguntas a dirigir-Lhe, porque deixaremos de ter que desejar, de ter que procurar.

Este pouco parece-nos muito porque ainda está a decorrer; quando tiver terminado, perceberemos quão curto foi. Que a nossa alegria seja portanto diferente da do mundo, sobre a qual está dito: «O mundo há-de alegrar-se.» Ao dar à luz este desejo, não sejamos sem alegria, mas como diz o apóstolo Paulo: «Sede alegres na esperança, pacientes na tribulação» (Rom 12, 12). Porque a mulher que se prepara para dar à luz, com a qual no Senhor nos compara, rejubila muito mais com o filho que vai pôr no mundo do que se entristece com o sofrimento por que tem de passar.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

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