Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

domingo, 16 de maio de 2010

Tema para reflexão

TEMA: MÊS DE NOSSA SENHORA

Santo Rosário: Mistérios Gozosos
5º Mistério: O Menino Jesus perdido e achado no Templo

Porque Me procuráveis? Não sabíeis que devo ocupar-me nas coisas de Meu Pai?» (Lc 2, 59)
Esta é uma resposta misteriosa que já aponta para a Sua missão na terra e para o sentido da sua filiação divina. Jesus estava sempre nas coisas do Pai, tanto em Nazaré como em Jerusalém, em companhia dos seus pais ou sem eles. Aqui contrapõe o pai legal e visível, ao Pai natural e invisível. Todo o peso da resposta está aqui: Em que chama a Deus «Seu Pai». Não há nenhum outro personagem na Escritura que chame Pai a Deus desta maneira tão plena. Jesus possui também aos doze anos, não só uma consciência puramente messiânica, mas estritamente divina. Diante das Suas relações total¬mente singulares com Deus, «Seu Pai», parece que se eclipsa o sentimento filial humano. Esta resposta situa-se na mesma linha de afirmações posteriores que se encontram particularmente no evangelho de São João, onde chama a Deus «Seu Pai», com um sentido único e transcendente. A obediência e entrega ao Pai está a tal altura que diante dela deve ceder inclusive o próprio quarto mandamento o, que manda a submissão e obediência aos pais. São as primeiras palavras que conhecemos, e as únicas, de Jesus Menino.

(Francisco Fernandez CARVAJAL, Vida de Jesus, Ed. J.A. Marques, Braga, pgs 134-137)

DOUTRINA: A elevação sobrenatural e o pecado original

1. A elevação sobrenatural

Ao criar o homem, Deus constituiu-o num estado de santidade e de justiça, oferecendo-lhe a graça de uma autêntica participação na vida divina (cf. Catecismo, 374, 375). Assim interpretaram a Tradição e o Magistério ao longo dos séculos a descrição do Paraíso contida no Génesis. Este estado denomina-se teologicamente elevação sobrenatural, pois indica um dom gratuito, inalcançável somente com as forças naturais, não exigido, embora congruente, com a criação do homem à imagem e semelhança de Deus. Para a recta compreensão deste ponto há que ter em conta alguns aspectos:

A elevação sobrenatural 1 - a

Não convém separar a criação da elevação à ordem sobrenatural. A criação não é “neutra” a respeito da comunhão com Deus, mas está orientada para ela. A Igreja sempre ensinou que o fim do homem é sobrenatural (cf. DS 3005), pois fomos «eleitos em Cristo antes da criação do mundo para sermos santos» (Ef 1,4). Quer dizer, nunca existiu um estado de “natureza pura”, pois Deus desde o princípio oferece ao homem a Sua aliança de amor. (in News Letter, O.D., temas doutrinais)

Agradecimento: António Mexia Alves

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