MEDITAÇÃO:
Na verdade como são actuais estas palavras! A escuridão que envolve o mundo, - uma boa parte do mundo – parece impenetrável e dominadora. Tantos homens e mulheres perdidos na sua procura de Cristo!
Nas trevas, não O encontram e, não encontrando Cristo é impossível salvarem-se. (…) Para chegar a Deus o único caminho é Jesus Cristo, não há outro. Ele é a Palavra, a Vida, o Caminho. Não Se engana nem pode enganar. Mas, para ir a Jesus é necessário tomar a mão da Sua e nossa Mãe. Ela é a Medianeira por excelência, aquela que, junto do Seu Filho, intercede por nós, suaviza as arestas das nossas debilidades, ameniza a gravidade das nossas faltas, enfatiza as nossas boas obras. Como boa Mãe – que, de facto, é – exerce também o papel de Advogada nossa, defende a nossa causa, tentando suavizar as penas que mereceríamos e aumentar as graças que tenhamos a receber. (AMA, Meditação sobre Jo 5, 31-47, 2009.03.26)
TEMA: Confissão Quaresmal 2
Confissão clara, para que nos entendam, declarando a identidade precisa da falta, manifestando a nossa miséria com a modéstia e delicadeza necessárias.
Confissão completa, íntegra. Sem deixar de dizer nada por falsa vergonha, para "não ficar mal" ante o confessor.
Confissão concisa, de poucas palavras: As precisas, as necessárias para dizer com humildade o que se fez ou omitiu, sem se estender desnecessariamente, sem adornos. A abundância de palavras denota, por vezes, o desejo, inconsciente ou não, de fugir da sinceridade directa e plena; para o evitar, há que fazer bem o exame de consciência.
Confissão concreta, sem divagações, sem generalidades. O penitente «indicará oportunamente a sua situação e também o tempo da sua última confissão, as suas dificuldades para levar uma vida cristã declara os seus pecados e o conjunto de circunstâncias que fazem ressaltar as suas faltas para que o confessor possa julgar, absolver e curar» (Paulo VI, Ordo Paenitentiae, 16). (Francisco Fernández CARVAJAL, Falar com Deus, Quaresma, 1ª Sem., 4ª F.)
Doutrina: Evangelium Vitae 26
O preceito relativo à inviolabilidade da vida humana ocupa o centro dos « dez mandamentos » na aliança do Sinai. Nele se proíbe, antes de mais, o homicídio: « Não matarás », « não causarás a morte do inocente e do justo »; mas proíbe também — como se explicita na legislação posterior de Israel — qualquer lesão infligida a outrem. Tem-se de reconhecer que esta sensibilidade pelo valor da vida no Antigo Testamento, apesar de já tão notável, não alcança ainda a perfeição do Sermão da Montanha, como resulta de alguns aspectos da legislação penal então vigente, que previa castigos corporais pesados e até mesmo a pena de morte. Mas globalmente esta mensagem, que o Novo Testamento levará à perfeição, é já um forte apelo ao respeito pela inviolabilidade da vida física e da integridade pessoal, e tem o seu ápice no mandamento positivo que obriga a cuidar do próximo como de si mesmo: « Amarás o teu próximo como a ti mesmo ». (JOÃO PAULO II, Evangelium Vitae, 40 b)
FESTA: S. Cirilo de Alexandria, Doutor da Igreja
Nota Histórica
Nasceu de pais cristãos no ano 315. Sucedeu na Sé de Jerusalém ao bispo Máximo no ano 348. Por causa da sua oposição aos arianos foi mais que uma vez condenado ao exílio. Testemunham a sua actividade pastoral os sermões em que explicava aos fiéis a verdadeira doutrina da fé, a Sagrada Escritura e a Tradição da Igreja. Morreu no ano 386. (SNL)
Agradecimento: António Mexia Alves
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