Segui com apreensão as notícias compartilhando o vosso susto e as vossa lágrimas pelos defuntos, bem como pelas vossas preocupações de coração estupefacto por aquilo que haveis perdido repentinamente. Agora encontro-me aqui entre vós, desejo abraçar-vos afectuosamente um a um. […]
Poder-se-ia dizer, caros amigos, que vos encontreis, de um certo modo, no mesmo estado de ânimo dos dois discípulo de Emaús, de quem nos fala o Evangelista Lucas. Após o acontecimento trágico da Cruz, regressavam a casa desiludidos e tristes, pelo “fim” de Jesus, mas ao longo da estrada, Ele aproximou-se e pôs-se a conversar com eles. Apesar de não O reconhecerem com os olhos, alguma coisa despertou nos seus corações: as palavras daquele “Desconhecido” abrasou-lhes aquele ardor e aquela confiança que a experiência do Calvário houvera extinto.
(Fonte: blogue Papa Ratzinger com tradução de JPR)
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