Jesus escolheu doze apóstolos como um núcleo colegial, como um grupo, como uma fraternidade e este é mais um exemplo para descrever o modelo da relação do Papa com os bispos. O Concílio Vaticano II diz que todos os Bispos devem ficar unidos ao Papa sobre ele considerando-o como o centro, o princípio fundamental da unidade da Igreja. Têm que governar toda a igreja, as particulares e as dioceses, mas sempre sendo uma unidade, não apenas uma agremiação, mas o conjunto das Igrejas locais, a Igreja única que confessamos no Credo e que está presente nas igrejas locais nas dioceses. Todos os Bispos têm uma responsabilidade universal de se deixarem ser guiados pelo Papa, já que ele está "encarnado" em Jesus Cristo como o princípio central da unidade da Igreja. E tudo isso hoje, na era da globalização e dos meios de comunicação social, é mais fácil de realizar esta colegialidade dos Bispos com o Pedro, sob a orientação do Papa formam uma unidade colegial. Mas o Papa não é o ‘primeiro entre iguais’ (N. ‘Spe Deus’: Primus inter pares), ele é o fundamento, a pedra da unidade da Igreja que Cristo fundou em Pedro e O seu único sucessor é o Bispo de Roma.
(D. Gerhard Ludwig Müller – Perfeito da Congregação da Doutrina da Fé in “PARAULA” na sua edição de 26 de janeiro de 2014 com tradução de JPR)
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