“Um amigo, um homem de muito dinheiro, dizia-me uma vez: eu não sei se serei bom, porque nunca tive a minha mulher doente, nunca estive desempregado ou sem um cêntimo; não tive os meus filhos com fome e sem ter que lhes dar de comer; nunca me encontrei estendido, no meio da rua, sem ter onde me abrigar... Não sei se sou um homem honrado: que teria feito eu, se me tivesse sucedido tudo isso? Reparem, temos de procurar que não aconteça isto a ninguém; é preciso dar formação às pessoas, para que, com o seu trabalho, possam assegurar um bem-estar mínimo, ter uma velhice tranquila e ser atendido na doença, cuidar da educação dos filhos, e tantas outras coisas necessárias. Nada do que acontece aos outros nos deve ser indiferente, e no que depende de nós, temos de procurar que se fomente a caridade e a justiça”, diz num dos dias da sua estada na Venezuela, entre 4 e 15 de Fevereiro de 1975.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
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