O melhor golo de Leo Messi foi, sem dúvida, a sua declaração por ocasião do recebimento da Bola de Ouro, que lhe foi atribuída recentemente, pela quarta vez. Numa cerimónia com pompa e circunstância, o futebolista argentino agradeceu, comovido, o prémio que lhe foi atribuído. Depois de se ter referido com gratidão à sua actual equipa, o Barcelona, Messi quis aproveitar a ocasião para fazer um agradecimento muito especial: «Quero dedicar este prémio à minha mulher e ao nosso filho, porque são o melhor que Deus me deu».
Na sua mensagem para o Dia Mundial da Paz, 1 de Janeiro de 2013, Bento XVI escreveu: «Ninguém pode ignorar ou subestimar o papel decisivo da família, célula básica da sociedade (…). A família possui uma vocação natural para promover a vida: acompanha as pessoas no seu crescimento e estimula-as a enriquecerem-se entre si através do cuidado recíproco. (…) A família é um dos sujeitos sociais indispensáveis para a realização duma cultura da paz. (…) Na família nascem e crescem os obreiros da paz, os futuros promotores duma cultura da vida e do amor».
Faltam medidas de apoio à família, mas faltam também famílias que, na comunicação social, sejam exemplo de vida e de amor. Não só os governantes, mas todos os que têm algum protagonismo mediático, têm uma acrescida responsabilidade nesta matéria, porque a sua atitude em relação à instituição familiar tem óbvias repercussões sociais.
Messi está de parabéns pela sua declaração, certamente o seu melhor golo de sempre. Um golo metido com a cabeça … e o coração.
Gonçalo Portocarrero de Almada
(Fonte: 'i' online AQUI)
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