Recordo com emoção as ocasiões em que S. Josemaria nos ajudava a contemplar a cena do nascimento do Senhor. Falava da cátedra de Belém, de onde o Menino Jesus nos dá muitas lições. Entre outras e especialmente a da humildade, para que aprendamos a render o nosso orgulho e a nossa soberba contemplando o Divino Infante. Admiremos além disso o facto de, ao reparar na Virgem Maria para a tornar Sua Mãe, O tenha atraído especialmente – falando à maneira humana – a sua humildade, a sua baixeza: Porque pôs os olhos na humildade da Sua serva, de hoje em diante, me chamarão bem-aventurada todas as gerações [24].
Esta disposição, que temos de pedir ao Senhor, não exclui a aspiração de conseguir mais eficácia na ocupação de cada um, pondo todos os meios humanos ao nosso alcance para melhorar, para honrar a Deus com o que fazemos. Pelo contrário, como o Santo Padre expõe, trata-se de estudar, de aprofundar os conhecimentos, conservando um espírito de “pequeninos”, um espírito humilde e simples, como o de Maria, “Sede da Sabedoria”. Quantas vezes tivemos medo de nos aproximarmos da gruta de Belém, porque temíamos que isso viesse a impedir a nossa capacidade crítica e a nossa “modernidade”! Pelo contrário, naquela gruta, cada um de nós pode descobrir a verdade sobre Deus e a verdade sobre o homem. Estas verdades encontraram-se naquele Menino, nascido da Virgem: o anseio de cada ser humano pela vida eterna enterneceu o Coração de Deus, que não se envergonhou de assumir a condição humana [25].
Esta disposição, que temos de pedir ao Senhor, não exclui a aspiração de conseguir mais eficácia na ocupação de cada um, pondo todos os meios humanos ao nosso alcance para melhorar, para honrar a Deus com o que fazemos. Pelo contrário, como o Santo Padre expõe, trata-se de estudar, de aprofundar os conhecimentos, conservando um espírito de “pequeninos”, um espírito humilde e simples, como o de Maria, “Sede da Sabedoria”. Quantas vezes tivemos medo de nos aproximarmos da gruta de Belém, porque temíamos que isso viesse a impedir a nossa capacidade crítica e a nossa “modernidade”! Pelo contrário, naquela gruta, cada um de nós pode descobrir a verdade sobre Deus e a verdade sobre o homem. Estas verdades encontraram-se naquele Menino, nascido da Virgem: o anseio de cada ser humano pela vida eterna enterneceu o Coração de Deus, que não se envergonhou de assumir a condição humana [25].
[24]. Lc 1, 48.
[25]. Bento XVI, Homilia nas Vésperas de 17-XII-2009.
[25]. Bento XVI, Homilia nas Vésperas de 17-XII-2009.
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