Um cristão tíbio, um cristão passivo não é capaz de entender o que Cristo quer de todos nós. Um cristão que se preocupa com as suas coisas e se desentende da salvação dos outros não ama com o Coração de Jesus. O apostolado não é missão exclusiva da Hierarquia, nem dos sacerdotes ou dos religiosos. A todos nos chama o Senhor para sermos instrumentos, com o exemplo e com a palavra, dessa corrente de graça que salta até à vida eterna [12]. S. Josemaria ensinou-o desde os primeiros momentos da fundação do Opus Dei como parte importantíssima da missão eclesial que de Deus recebera. A sua mensagem, válida para todos, dirigia-se mais concretamente aos cristãos comuns, àquelas mulheres e àqueles homens que, por vocação divina, se movimentam no meio das realidades terrenas procurando convertê-las em meios para a extensão do Reino de Deus. Lembra-te, meu filho – escreveu já nos anos 30 –, de que não és somente uma alma que se une a outras almas para fazer uma coisa boa.
Isso é muito..., mas é pouco. És o Apóstolo que cumpre um mandato imperativo de Cristo [13].
Para que a participação dos fiéis na missão apostólica da Igreja dê fruto, duas condições principais se requerem: docilidade às moções do Paráclito e estreita união com o Papa e os Bispos em comunhão com a Sé Apostólica. As duas são imprescindíveis.
[12]. S. Josemaria, Homilia Lealdade à Igreja, n. 15, 4-VI-1972.
[13]. S. Josemaria, Caminho, n. 942.
(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta do mês de setembro de 2013)
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