Na segunda quinzena do mês, no dia 19, a Liturgia oferece-nos a solenidade do Pentecostes. E no domingo seguinte, a festa da Santíssima Trindade. O Paráclito, agora, como na época apostólica e sempre na vida da Igreja, é Quem fortalece os cristãos e lhes comunica valentia para anunciarem Jesus por toda a parte. Meditai no que aconteceu depois da morte de Estêvão, o primeiro mártir. Naquele dia, uma terrível perseguição caiu sobre a igreja de Jerusalém, e todos, exceto os Apóstolos, se dispersaram pelas terras da Judeia e da Samaria [19]. Aquela perseguição, em vez de travar o crescimento da Igreja, trouxe como consequência a sua expansão para além dos confins de Jerusalém. Implantou-se em novos lugares, em novas gentes, inclusivamente em pessoas que não pertenciam ao povo de Israel, como eram os samaritanos. Outro tanto aconteceu a S. Paulo durante as suas viagens apostólicas.
Ao considerar estes factos, recordados nas leituras do Tempo Pascal, deveríamos, em boa lógica, perguntar-nos: e eu? Dou testemunho da minha fé em Cristo? Peço a Deus que me aumente esta virtude teologal, juntamente com a esperança e a caridade, particularmente neste Ano da fé? Supero com determinação os respeitos humanos e outros impedimentos que me retraem da tarefa apostólica? A consideração de que Jesus ressuscitado caminha junto de mim por todas as encruzilhadas da minha vida habitual ajuda-me a ser audaz? Vou com frequência ao Sacrário, para pedir uma maior piedade no meu trato com Ele e com a Sua Santíssima Mãe? Escutemos as perguntas que o Papa Francisco nos faz: Tu e eu adoramos o Senhor? Vamos ter com Deus só para pedir, para agradecer, ou vamos até Ele também para O adorar? (…). Adorar o Senhor quer dizer dar-Lhe, a Ele, o lugar que deve ter. Adorar o Senhor significa afirmar, crer – e não apenas por palavras – que Ele é o único que guia verdadeiramente a nossa vida [20].
Ao considerar estes factos, recordados nas leituras do Tempo Pascal, deveríamos, em boa lógica, perguntar-nos: e eu? Dou testemunho da minha fé em Cristo? Peço a Deus que me aumente esta virtude teologal, juntamente com a esperança e a caridade, particularmente neste Ano da fé? Supero com determinação os respeitos humanos e outros impedimentos que me retraem da tarefa apostólica? A consideração de que Jesus ressuscitado caminha junto de mim por todas as encruzilhadas da minha vida habitual ajuda-me a ser audaz? Vou com frequência ao Sacrário, para pedir uma maior piedade no meu trato com Ele e com a Sua Santíssima Mãe? Escutemos as perguntas que o Papa Francisco nos faz: Tu e eu adoramos o Senhor? Vamos ter com Deus só para pedir, para agradecer, ou vamos até Ele também para O adorar? (…). Adorar o Senhor quer dizer dar-Lhe, a Ele, o lugar que deve ter. Adorar o Senhor significa afirmar, crer – e não apenas por palavras – que Ele é o único que guia verdadeiramente a nossa vida [20].
[19]. At 8,1b.
[20]. Papa Francisco, Homilia na Basílica de S Paulo extramuros, 14-IV-2013.
[20]. Papa Francisco, Homilia na Basílica de S Paulo extramuros, 14-IV-2013.
(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta do mês de maio de 2013)
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