«No caso de um texto com o da Bíblia, cujo autor último e mais profundo – segundo a nossa fé – é o próprio Deus, a questão sobre a relação do passado com o presente faz parte, inevitavelmente, da própria interpretação. Assim fazendo, não diminui a seriedade da pesquisa histórica, mas aumenta-a.
Tomei a peito dialogar neste sentido com os textos. Entretanto, estou bem ciente de que este diálogo, na ligação entre passado, presente e futuro, não poderá jamais dar-se por completo e de que toda a interpretação fica aquém da grandeza do texto bíblico.»
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