Sentimo-nos interpelados na nossa consciência pelas palavras do Papa em Lampedusa, reconhecemos que tantas vezes, neste e tantos outros casos semelhantes, “assobiamos para o lado” esquecendo-nos dos nossos irmãos afetados.
Sucede porém, que na maior parte dos casos nada de imediato podemos fazer, salvo usarmos essa poderosíssima arma que o Senhor pôs ao nosso dispor, que é a oração de súplica e intercessão.
O caso concreto de Lampedusa ultrapassa inclusive as políticas socioeconómicas, sendo em muitos casos fruto de uma maléfica venda de ilusões, que leva pessoas com mínimos de subsistência assegurados a optarem por pôr em risco a vida no sonho de conseguirem melhor, que de facto não sucederá. Se atentarmos nas imagens, os refugiados não se apresentam geralmente subnutridos, o que nos faz pensar que infelizmente são vítimas de engajadores sem escrúpulos que os conduzem tantas vezes à morte.
O primeiro combate a este tipo de catástrofe humana, está na criação de políticas nos países de origem de combate às organizações que se dedicam ao tráfego humano e de pedagogia junto das populações sobre o que realmente as espera nos almejados destinos.
JPR
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