Obrigado, Perdão Ajuda-me

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As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

domingo, 7 de julho de 2013

Profissão de fé


Creio na Igreja una, santa, católica e apostólica [3]. Esta profissão de fé, com a enumeração das quatro notas que qualificam intrinsecamente a Igreja e, ao mesmo tempo, a manifestam exteriormente, é sinal distintivo da doutrina católica. Estas são as propriedades essenciais da Igreja, que derivam da sua natureza, tal como Cristo a quis. E, por serem essenciais, são também notas, sinais que a distinguem de qualquer outro tipo de comunidade humana, mesmo que também nelas se ouça pronunciar o nome de Cristo [4].

Confirmemos em nós mesmos o caráter sobrenatural da Igreja; confessemo-lo aos gritos, se for preciso, porque nestes momentos são muitos aqueles que (...) se esqueceram destas verdades capitais e pretendem apresentar uma imagem da Igreja que não é Santa, que não é Una, que não pode ser Apostólica porque não se apoia na rocha de Pedro, que não é Católica porque está sulcada por particularismos ilegítimos, por caprichos de homens. [5]

Estas enérgicas e claras considerações de S. Josemaria revelam-se – será sempre assim – muito atuais. Como o Papa Francisco lamentava recentemente, ainda hoje alguns dizem: «Cristo sim, a Igreja não». Como aqueles que dizem: «Creio em Deus, mas não nos padres». Mas é precisamente a Igreja que nos traz Cristo e que nos leva a Deus. A Igreja é a grande família dos filhos de Deus. Sem dúvida, ela também tem aspetos humanos: naqueles que a compõem, pastores e fiéis, existem defeitos, imperfeições e pecados (...), mas é bom saber que quando reconhecemos que somos pecadores, encontramos a misericórdia de Deus, que nos perdoa sempre [6]. E Deus concede-nos o Seu perdão através da Igreja, que é a fiel depositária da Palavra salvadora e dos Sacramentos que nos santificam.

Na Santa Igreja os católicos encontramos a nossa fé, as nossas normas de conduta, a nossa oração, o sentido de fraternidade, a comunhão com todos os irmãos que já desapareceram e que estão a purificar-se no Purgatório – Igreja padecente –, ou com os que já gozam da visão beatífica – Igreja triunfante –, amando eternamente Deus, três vezes Santo. É a Igreja que permanece aqui e, ao mesmo tempo, transcende a história. A Igreja que nasceu sob o manto de Santa Maria e continua a louvá-la como Mãe na terra e no céu [7].

[3]. Missal Romano, Símbolo Niceno-Constantinopolitano.
[4]. S. Josemaria, Homilia Lealdade à Igreja, 4-VI-1972.
[5]. S. Josemaria, Homilia O fim sobrenatural da Igreja, 28-V-1972.
[6]. Papa Francisco, Discurso na Audiência geral, 29-VI-2013 
[7]. S. Josemaria, Homilia O fim sobrenatural da Igreja, 28-V-1972.

(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta do mês de julho de 2013)

© Prælatura Sanctæ Crucis et Operis Dei

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