Afinal ainda não é definitivo que um dos feriados
religiosos a ser extintos seja o 15 de Agosto, a festa da Assunção.
Quem o diz é D. António Montes Moreira, presidente da
delegação da Santa Sé na comissão paritária que negoceia esta questão com o
Estado português, citado pela Renascença.
O responsável afirma ainda que, se não for o feriado
do 15 de Agosto, a Igreja terá de escolher outras hipóteses, como por exemplo,
o 1 de Novembro, dia de todos os santos.
Já "em relação ao Corpo de Deus não há
dificuldade porque já em muitos países se celebra no domingo, não é preciso
fazer nenhuma alteração especial", acrescenta.
Ainda assim, o Bispo Emérito de Bragança-Miranda
admite que os portugueses gozem este ano ambos os feriados porque o processo
está a ser analisado pela Santa Sé e demora o seu tempo.
"Não tenho maneira de controlar as agendas, nem
dos Ministérios nem das congregações romanas. Se não for aplicado este ano não
me surpreende. Estamos a três meses do 7 de Junho e imagino que isto não se
fará a conta-gotas e se vão escolher os dois [feriados religiosos]",
acrescenta.
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