Obrigado, Perdão Ajuda-me

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As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

O perfil do Cardeal Marc Ouellet, Perfeito da Congregação para os Bispos (agradecimento ‘É o Carteiro!’)

Canadiano do Quebec 67 anos, pertencente à Companhia dos Padres de São Sulpício,  Ouellet fez parte da equipa da revista internacional de teologia "Communio", fundada  entre outros por Joseph Ratzinger e Hans Urs von Balthasar, escola em que se formou.

Durante muitos anos andou entre o Canadá e a Colômbia, como professor de seminário e educador. Depois mudou-se para Roma como professor de teologia sistemática na Universidade Pontifícia Lateranense, qunado era reitor o futuro cardeal Angelo Scola, também ele pertencente à equipa da "Communio".


Em 2001 foi nomeado secretário do conselho pontifício para a unidade dos cristãos. No ano seguinte, arcebispo do Quebec e primaz do Canadá. É cardeal desde 2003.


No seu Quebec natal, o cardeal Ouellet foi testemunha directa de um dos colapsos mais repentinos do catolicismo no último século. Esta região, que até meados do Séc. XIX tinha uma fortíssima marca católica, é hoje em dia uma das mais secularizadas do mundo.


Como arcebispo, Ouellet bateu-se energicamente para voltar a dar voz e consistência ao cristianismo na sua terra, sendo tão apreciado por Bento XVI que este o chamou para Roma, primeiro como relator do sínodo dos bispos de 2008 e depois, desde 2010 de forma estável, como prefeito da congregação para os bispos.


Entre os cardeais da cúria romana, Ouellet é seguramente o mais próximo do papa Joseph Ratzinger, com quem se reúne de forma regular uma vez por semana. É também talvez o único com quem o papa se confia sem reservas.


É um facto que desde que Ouellet preside à congregação da Santa Sé que escolhe e propõe ao papa novos bispos, a preferência por teólogos e defensores da fé é cada vez mais evidente.


Só nos últimos cinco meses podem contar-se pelo menos doze nomeações com essas características.

[Clicar aqui para ver o breve retrato dos bispos recentemente nomeados]

Angelo Scola arcebispo de Milão
Charles J. Chaput arcebispo de Filadélfia
Ivo Muser bispo de Bolzano e Bressanone
Stanislaw Budzik arcebispo de Lublin.
Nuno Brás da Silva Martins bispo auxiliar de Lisboa
Luis Antonio Tagle arcebispo de Manila
Charles Morerod bispo de Lausanne, Genebra e Friburgo
Francesco Cavina bispo de Carpi
Filippo Santoro arcebispo de Taranto
Franco Giulio Brambilla bispo de Novara
Johannes Wilhelmus Maria Liesen bispo de Breda
Charles John Brown arcebispo titular de Aquileia (e posteriormente nomeado núncio apostólico na Irlanda)
...
O Cardeal Ouellet afirmou recentemente em entrevista ao L'Avvenire que "um bispo deve saber para quem trabalha, isto é, para o Senhor e para a Igreja. E não para si mesmo. Quando isto acontece, nota-se pela forma na que se manifesta a personalidade. O carreirista tem um interesse próprio que prevalece ou tende a prevalecer".


(Excertos de um artigo de Sandro Magister e de uma notícia da 'ACI Digital' já aqui trazida e que pode ser lida em http://spedeus.blogspot.com/2011/11/um-bispo-deve-saber-que-trabalha-para.html)

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