Obrigado, Perdão Ajuda-me

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As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Um bispo deve saber que trabalha para Cristo e para a Igreja, afirma Cardeal Ouellet

O Prefeito da Congregação para os Bispos, Cardeal Marc Ouellet, afirmou que a seleção dos novos bispos é um processo sério, pois cada um deles deve saber que é escolhido para servir a Cristo e à Igreja, e não a si mesmos.

Em entrevista concedida ao jornal L’Avvenire e reproduzida este sábado pelo site Religión en Libertad, o Prelado explicou que "a Igreja tem uma praxe consolidada de consultas para a nomeação de bispos. Para fazer esta seleção escuta-se a opinião de uma série de pessoas que podem variar de caso para caso, mas que geralmente inclui um leque bastante preciso de critérios a serem analisados, além de outros".

"A investigação oferece muitos elementos para não aceitar alguns candidatos e aceitar e propor outros. Nalguns casos será preciso esperar e levar adiante pesquisas suplementares. No seu conjunto trata-se de um processo sério, normalmente bem feito", afirmou.

Nesse sentido, indicou que também há quem se postule para ser bispo. "Há sacerdotes que aspiram a ser nomeados. Também pode acontecer que haja movimentos e pressões para sugerir e insistir nessa ascensão. Por isso é muito importante valorizar não só a maturidade humana e afetiva, mas também a maturidade espiritual dos candidatos ao episcopado", assinalou.

Em face disto, o Cardeal Ouellet afirmou que "um bispo deve saber para quem trabalha, isto é, para o Senhor e para a Igreja. E não para si mesmo. Quando isto acontece, nota-se pela forma na que se manifesta a personalidade. O carreirista tem um interesse próprio que prevalece ou tende a prevalecer".

Durante a entrevista, o Cardeal revelou que também recebeu respostas negativas às nomeações episcopais. "Umas poucas mais das que eu esperava", indicou.

Disse que entre as razões está que "nestes últimos anos o papel do bispo, e das autoridades em geral, religiosas e políticas, revelou-se como nada fácil. Também por consequência dos escândalos, das campanhas mediáticas e das denúncias sobre a questão dos abusos sexuais de menores perpetrados por sacerdotes e religiosos. É compreensível que não todos se atrevam a enfrentar estas situações".

O responsável da Santa Sé assinalou que para ser bispo, além da "fidelidade ao Magistério e ao Papa", requer que o candidato seja "capaz de expor, e no seu caso defender publicamente, a fé. Além das virtudes que normalmente se pedem a um bispo, esta capacidade é hoje particularmente necessária".

(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)

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