Acto de oblação ao Amor misericordioso
Ó meu Deus, bem-aventurada Trindade, desejo amar-Vos e fazer amar¬-Vos, trabalhar para a glorificação da Santa Igreja, a salvar almas. [...] Desejo cumprir na perfeição a Vossa vontade e chegar ao degrau de glória que me preparastes no Vosso Reino; numa palavra, desejo ser santa, mas sinto a minha impotência e peço-Vos, ó meu Deus, que sejais Vós mesmo a minha santidade. Dado que me amastes a ponto de me dardes, para meu salvador e Esposo, o Vosso Filho único, serão pois meus os infinitos tesouros dos Seus méritos: ofereço-Vo-los com alegria, suplicando-Vos que me olheis apenas através da face de Jesus e no Seu coração ardente de amor. [...]
Agradeço-Vos, meu Deus, por todas as graças que me concedestes, em particular por me terdes feito passar pelo crisol do sofrimento. Será com alegria que Vos contemplarei no último dia, levando o ceptro da cruz. Porque Vos dignastes dar-me em partilha esta cruz tão preciosa, espero juntar-me a Vós no céu e ver brilhar no meu corpo glorificado os estigmas sagrados da Vossa Paixão. [...]
Depois do exílio da terra, espero fruir-Vos na pátria. Mas não quero amontoar méritos para o céu, quero apenas trabalhar para o Vosso amor, com o único objectivo de Vos agradar, de consolar o Vosso coração sagrado e de salvar as almas que Vos amarão eternamente. No ocaso desta vida, aparecerei frente a Vós de mãos vazias, porque não Vos peço, Senhor, que conteis as minhas obras. Todos os nossos actos de justiça terão máculas a Vossos olhos. Quero portanto revestir-me da Vossa própria justiça e receber do Vosso amor a posse eterna de Vós mesmo. Não quero trono nem coroa que não sejam Vós, ó meu Bem-Amado! A Vossos olhos o tempo nada é, um só dia é como mil anos (Sl 89,4), podeis portanto num breve instante preparar-me para aparecer diante de Vós.
Agradeço-Vos, meu Deus, por todas as graças que me concedestes, em particular por me terdes feito passar pelo crisol do sofrimento. Será com alegria que Vos contemplarei no último dia, levando o ceptro da cruz. Porque Vos dignastes dar-me em partilha esta cruz tão preciosa, espero juntar-me a Vós no céu e ver brilhar no meu corpo glorificado os estigmas sagrados da Vossa Paixão. [...]
Depois do exílio da terra, espero fruir-Vos na pátria. Mas não quero amontoar méritos para o céu, quero apenas trabalhar para o Vosso amor, com o único objectivo de Vos agradar, de consolar o Vosso coração sagrado e de salvar as almas que Vos amarão eternamente. No ocaso desta vida, aparecerei frente a Vós de mãos vazias, porque não Vos peço, Senhor, que conteis as minhas obras. Todos os nossos actos de justiça terão máculas a Vossos olhos. Quero portanto revestir-me da Vossa própria justiça e receber do Vosso amor a posse eterna de Vós mesmo. Não quero trono nem coroa que não sejam Vós, ó meu Bem-Amado! A Vossos olhos o tempo nada é, um só dia é como mil anos (Sl 89,4), podeis portanto num breve instante preparar-me para aparecer diante de Vós.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
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