Obrigado, Perdão Ajuda-me

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As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Fé madura não cai em superstições nem falsas "curas massivas", explica Bispo Argentino (vale a pena ler, reflectir e transmitir)

O Bispo de Posadas, D. Juan Rubén Martínez, advertiu (2010) sobre os "desvios religiosos" que levam os católicos à superstição ou a acreditar em supostas "curas massivas" que não se relacionam com os verdadeiros milagres operados por Deus nem com a fé da Igreja.

O Prelado considerou que é valioso que as pessoas tenham uma forte busca de Deus num ambiente secularizado, mas recordou que se "a religiosidade não for assumida como um caminho ‘de amadurecimento na fé’, pode ficar ancorada em meras devoções, acções rituais esvaziadas de compromissos com a vida e até o risco de gerar desequilíbrios afectivos e psicológicos".

Depois de recordar que "a fé para os cristãos está ligada ao mistério da Encarnação e da Páscoa", considerou "preocupante ver como existem cristãos que vinculam as enfermidades físicas ao pecado e ao Demónio, acentuado por reuniões litúrgicas aonde Deus cuida curas e da saúde".

"É certo que Deus pode obrar milagres, mas estes factos são extraordinários e têm pouco a ver com estes encontros de curas rituais, ordinários e massivos", indicou.

D. Martínez recordou que "muitas vezes a superstição cultural também leva a considerar ‘possessões demoníacas e a necessidade de exorcismos onde na realidade há problemas de enfermidades físicas ou psicológicas’. Em todos os casos não respeitam a justa autonomia das realidades naturais que nos assinala o Concílio Vaticano II, na constituição ‘Gaudium et Spes’".

O bispos esclareceu que "na acção evangelizadora da Igreja, não podemos assumir recursos de espectacularidade ou proselitistas para somar gente. O anúncio evangelizador para que seja salvífico requererá sempre, não evitar a Páscoa ou seja o valor do sofrimento e da cruz para nos encaminhar à vida nova dos filhos de Deus".

"Na minha vida sacerdotal tive que acompanhar muitos doentes que estavam em estado de graça e continuaram estando doentes e nunca duvidei e eles tampouco, que seu sofrimento tinha um sentido redentor. Em todo caso sempre deve ficar claro que nossa oração pelos doentes e a cura espiritual que realizamos respeitam a autonomia da ordem natural e que os milagres que Deus pode obrar são feitos extraordinários e pouco têm que ver com a fé da Igreja estas curas mediáticas e maciças", acrescentou

(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)

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