Obrigado, Perdão Ajuda-me

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As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Segundo dia de viagem papal centrado no diálogo ecuménico

Vitrais Catedral de Erfurt
Bento XVI deixou hoje Berlim, onde chegou na quinta-feira, rumo à Alemanha oriental, num dia dedicado ao diálogo ecuménico e inter-religioso, após uma primeira etapa marcada pelos discursos para o mundo político e a Igreja Católica.


Depois de um encontro com representantes da comunidade muçulmana na Nunciatura Apostólica [embaixada da Santa Sé], ainda na capital alemã, o Papa fez uma viagem de de 200 quilómetros, em avião, até Erfurt, capital da Turíngia, onde chegou com um ligeiro atraso em relação ao horário previsto pelo programa oficial do Vaticano.


Neste local, Bento XVI vai começar por visitar a catedral católica, reunindo, pelas 11h45 locais (menos uma em Lisboa), com representantes do Conselho da Igreja Evangélica Alemã (EKD) no antigo convento dos Agostinhos, onde viveu Martinho Lutero (1483-1546) antes de promover a reforma que o levou à separação de Roma.


Numa cerimónia ecuménica presidida pelo Papa e pelo responsável máximo da EKD, Nikolaus Schneider, vai ser lido um salmo da Bíblia, na tradução de Lutero.


“Ali rezaremos em conjunto, escutaremos a Palavra de Deus, pensaremos e falaremos em conjunto. Não esperamos nenhum evento sensacional: de facto, a verdadeira grandeza do evento consiste nisso mesmo, que nesse lugar possamos pensar em conjunto, escutar a Palavra de Deus e rezar; assim, estaremos intimamente próximos e manifestar-se-á um verdadeiro ecumenismo”, disse o Papa numa mensagem ao povo alemão, transmitida no sábado à noite pela televisão pública germânica ARD.


De tarde, Bento XVI seguirá rumo a Etzelsbach, num voo de 45 minutos, em helicóptero, para presidir à celebração de vésperas na Wallfahrtskapelle, um local católico de peregrinação dedicado à Virgem Maria, e regressar, de seguida, a Erfurt, cidade da antiga Alemanha comunista.


Na sua mensagem ao povo alemão, Joseph Ratzinger sublinhava o simbolismo da “pequena faixa de terra” de Etzelsbach, que “permaneceu católica através de todas as peripécias da história”.


O bispo local, D. Joachim Wanke, espera que o Papa ajude os cristãos [cerca de 20% da população] a “enfrentar com confiança uma situação política e espiritual em mudança”.


Em declarações à Rádio Vaticano, o prelado admite que “na antiga Alemanha de Leste falta a muitas pessoas, desde crianças, a ligação com a fé cristã”.


A diocese de Erfurt foi criada em 1994, quatro anos após a queda do Muro de Berlim, incluindo no seu território o pequeno santuário mariano de Etzelsbach, numa zona rural, onde se encontra desde o século XVI uma imagem da Virgem Maria venerada como miraculosa.


A terceira viagem de Bento XVI à Alemanha, 21ª ao estrangeiro (16ª na Europa) desde a sua eleição como Papa em 2005, prolonga-se até domingo e conta com passagens por Berlim, Erfurt e Friburgo, tendo como lema ‘Onde há Deus, há futuro’.


OC

Agência Ecclesia

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