Aumentam as perseguições por causa da fé, sobretudo contra os cristãos. A denúncia foi feita, esta semana, pelo Secretário de Estado do Vaticano, na cimeira da OSCE – a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa.
E os números são impressionantes: são mais de 200 milhões os cristãos perseguidos em todo o mundo.
Sofrem por falta de liberdade religiosa, são vítimas de intolerância, discriminação, são motivo de chacota, marginalização, encontram entraves no acesso a cargos administrativos, desrespeito no campo da educação, da cultura, da política e dos media.
Nalguns países, os cristãos morrem, vítimas do ódio e da violência, chegam a ser vistos como um alvo a abater. Noutros casos, a perseguição é muito mais subtil, como, por exemplo, na Europa, em que a vida religiosa não é só ameaçada por restrições humilhantes, mas é também excluída da vida pública por influência do relativismo e de um falso conceito de tolerância.
Ora, a comunidade internacional, que é tão zelosa, sempre, a combater discriminações e ódios de outras comunidades religiosas, porque é que não o faz em defesa dos cristãos? O cardeal Bertone, ao colocar esta questão, também deixa um apelo aos cristãos para que participem no debate público em defesa dos seus direitos.
A pergunta é, pois, inevitável, para cada católico em Portugal: eu, concretamente, o que é que faço em defesa da minha fé?
Aura Miguel
(Fonte: site Rádio Renascença)
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