Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

Frei Josep Mª MASSANA i Mola OFM (Barcelona, Espanha)

Jesus perguntou-lhes: Acreditais que eu posso fazer isso? Eles responderam: Sim, Senhor

Hoje, nesta primeira sexta-feira do Advento, o Evangelho apresenta-nos três personagens: Jesus no centro da cena, e dois cegos que se aproximam cheios de fé e com o coração esperançado. Haviam ouvido falar de Ele, da sua ternura para com os doentes e do seu poder. Esses traços identificam a Jesus como O Messias. Quem melhor que Ele poderia fazer-se cargo da sua desgraça?

Os dois cegos fazem união e em comunidade, dirigem-se juntos a Jesus. Em uníssono realizam uma oração de petição ao Enviado de Deus, ao Messias, a quem denominam com o título de “Filho de David”. Querem, com a sua oração, provocar a compaixão de Jesus:«Tem compaixão de nós, filho de David!» (Mt 9,27).

Jesus interpela sua fé: «Acreditais que eu posso fazer isso?» (Mt 9,28). Se eles se aproximarem ao Enviado de Deus é precisamente porque acreditam Nele. A uma só voz fazem uma bela profissão de fé, respondendo: «Sim, Senhor» (idem). E Jesus concede a vista a aqueles que já viam pela fé. De facto, crer é ver com os olhos do nosso interior.

Este tempo do Advento é adequado, também para nós, para buscar a Jesus com um grande desejo, como os dois cegos, construindo comunidade, construindo Igreja. Com a Igreja proclamamos no Espírito Santo: «Vem, senhor Jesus!» (cf. Ap 22,17-20). Jesus vem com o seu poder de abrir completamente os olhos do nosso coração, fazer que vejamos e que acreditemos. O Advento é um tempo forte de oração: tempo para praticar a oração de petição, sobretudo, oração de profissão de fé. Tempo de ver e de crer.

Recordemos as palavras do Pequeno Príncipe: «O essencial é invisível aos olhos».

(Fonte: Evangeli.net)

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