Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 21 de maio de 2010

A música, testemunha das raízes cristãs da Europa


Ontem, Quinta-feira, 20 de Maio, na Sala Paulo VI, realizou-se um concerto em homenagem a Bento XVI, por ocasião das Jornadas de Cultura e Espiritualidade Russas no Vaticano, promovidas por Kirill, Patriarca de Moscovo e de todas as Rússias. A saudação do Patriarca foi lida pelo Metropolita Hilarion Alfeyev, Presidente do Departamento para Assuntos Exteriores do Patriarcado de Moscovo. Três grupos musicais, a Orquestra Nacional Russa, o Coral de Moscovo e a Orquestra da Capela de São Petersburgo, executaram obras de diversos compositores russos, como Rachmaninov, Rimskij-Korsakov, Mussorgskij, Bortnjanskij, Chajkovskij, Vavilov e do próprio Metropolita Hilarion, do qual foi executado o "Canto da Ascensão". Concluindo o concerto, o S. Padre expressou sua gratidão ao Patriarca Kirill e aos artistas, e saudou a delegação do Patriarcado de Moscovo, os embaixadores e as autoridades presentes. E acrescentou:

"Como afirmei várias vezes, a cultura contemporânea, e particularmente a europeia, corre o risco da amnésia, do esquecimento e também do abandono do extraordinário património suscitado e inspirado na fé cristã, que constitui o pilar essencial da cultura europeia, e não somente dela. As raízes cristãs da Europa são constituídas, além da vida religiosa e do testemunho de tantas gerações de crentes, também do inestimável património cultural e artístico, motivo de orgulho e recurso precioso dos povos e dos países em que a fé cristã, em suas diversas expressões, dialogou com as culturas e as artes, animando-as e inspirando-as, favorecendo e promovendo como nunca a criatividade e genialidade. Também hoje tais raízes são vivas e fecundas, no Oriente e no Ocidente, e podem, pelo contrário, devem inspirar um novo humanismo, uma nova oportunidade de autêntico progresso humano, para responder eficazmente aos numerosos e às vezes cruciais desafios que as nossas comunidades cristãs e as nossas sociedades enfrentam, primeira entre todas, a secularização, que não apenas leva a prescindir de Deus e de seu projecto, mas termina por negar a dignidade humana, em vista de uma sociedade regulada por interesses egoístas."


(Fonte: H2O News com adaptação de JPR)

Sem comentários: