O cineasta representou o mundo da cultura no encontro com Bento XVI no CCB
"Desde os primórdios que as artes estiveram estreitamente ligadas às religiões e o Cristianismo foi pródigo em expressões artísticas depois da passagem de Cristo pela Terra e até aos dias de hoje”, afirmou Manoel Oliveira no seu discurso.
Convidado pela organização do encontro com a cultura a fazer uma intervenção perante o Papa, o mais idoso cineasta do mundo ainda em actividade definiu-se como “homem do cinema, do cinema que é a sétima das artes, logo a mais recente de todas as expressões artísticas, pois não tem mais que um século, enquanto outras terão milénios”.
No seu discurso, intitulado "a Religião e Arte", o cineasta considerou estes dois conceitos, “ainda que de um modo distinto é certo, intimamente voltados para o homem e o universo, para a condição humana e a natureza Divina”.
Nas suas palavras, Manoel de Oliveira considera que “as raízes da nação portuguesa e a de toda a Europa, quer queiramos ou não”, são cristãs.
(Fonte: site Rádio renascença)
Nota de JPR: a humildade de Manoel de Oliveira ficou patente na sua genuflexão apesar dos seus 101 anos
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