Nos últimos 40 anos, o Líbano foi abençoado por santos que inspiraram milhões de pessoas: São Charbel Makhlouf, que o Papa Paulo VI canonizou em 9 de Outubro de 1977, Rafqa Rayess, que o Papa João Paulo II canonizou em 10 de Junho de 2001, e Nimatullah al-Hardini, canonizado sempre pelo Papa João Paulo II em 16 de Maio de 2004.
No contexto das celebrações pelos 1600 anos da morte de São Marone, a paróquia maronita em Roma acolheu em sua igreja de São Marone, dentro do Colégio maronita, as relíquias desses santos libaneses. "O coração desta celebração são os santos da nossa terra e do nosso país, a nossa gente, a nossa carne e o nosso sangue", disse o padre Paul Azzi, representante da Ordem Maronita Libanesa junto à Santa Sé, na homilia para a celebração realizada em 18 de Abril.
O Padre Azzi exortou os libaneses a custodiarem a amizade que os une a esses santos e dirigiu uma oração aos três santos para que guiem os padres do Colégio maronita em Roma.
“Nós invocamos a intercessão de Charbel que contemplou Deus, e de Al Hardini o líder, e de Rafqa, que sofreu em silêncio diante da Cruz, pelos nossos estudantes sacerdotes neste Colégio maronita, especialmente neste ano jubilar, o ano de São Marone, que nos ensinou a comunicação, o sacrifício, a unidade e a vida como eremita. Ele é o pai dos santos, e o pai dos maronitas e da comunidade maronita”.
Charbel, Rafqa ed Al Hardini não eram as únicas pessoas que seguiram o seu modelo de santidade. Padre Azzi, que é também o postulador da causa dos santos maronitas em Roma, anunciou outros importantes eventos futuros:
“Hoje fazemos um novo anúncio: a beatificação do venerável Ir. Istephan Nimeh, que viveu segundo as pegadas de Charbel, Rafca ed Al Hardini, presentes hoje com suas relíquias na Igreja de São Marone em Roma”
"E esperamos que um ex-estudante deste Colégio maronita, o Patriarca maronita Istephan Al Dowaihy, que estudou em Roma, doutorando-se em Filosofia e em Teologia, possa ser proclamado em breve beato. O Papa Bento XVI declarou-o venerável em 3 de Julho de 2008. Esperamos de iniciar em breve sua causa de beatificação e esperamos que possa tornar-se o padroeiro desta escola, porque foi um grande patriarca e um grande exemplo para aqueles que, no futuro, se tornarão patriarcas, bispos e padres, e que estão estudando neste instituto maronita".
De todas as Igrejas orientais, a Igreja maronita é a única que não nasceu dentro da tradição ortodoxa. De facto, sempre permaneceu fiel e unida à Sé de Roma. Esta comunidade, fundada sobre o túmulo de São Marone no século V, está ligada à tradição síria de Antioquia, e conta três milhões de fiéis em todo o mundo. Para o ano jubilar, o Papa Bento XVI quis que uma estátua de São Marone fosse colocada no último nicho disponível dentro da Basílica de São Pedro.
(Fonte: H2O News com adaptação de JPR)
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