Obrigado, Perdão Ajuda-me

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As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 6 de março de 2010

O amor será sempre necessário, mesmo nas sociedades mais justas - recordou Bento XVI dirigindo-se aos voluntários da Protecção Civil Italiana


Vídeo em espanhol

A Igreja e o Papa apoiam o precioso serviço do voluntariado: assegurou Bento XVI, dirigindo-se neste sábado de manhã, na vasta Aula das Audiências do Vaticano, a uns sete mil voluntários da Protecção Civil Italiana. O Santo Padre classificou-os como “uma das expressões mais recentes e válidas da longa tradição de solidariedade que tem as suas raízes no altruísmo e generosidade do povo italiano”.

O Papa recordou que o voluntariado da Protecção Civil se tornou em Itália um fenómeno nacional, com mais de um milhão e trezentos mil membros, atentos às necessidades primárias da pessoa e do bem comum, visando proteger as pessoas, sobretudo nos casos de emergência, que ameaçam a vida e segurança das pessoas, das famílias, de inteiras comunidades. Uma missão que – observou Bento XVI - “não consiste apenas na gestão da emergência, mas sim num “pontual e meritório contributo à realização do bem comum”, que constitui “sempre o horizonte da convivência humana, mesmo e sobretudo nos momentos de grandes provações”.

Modelo deste serviço concreto e voluntário a quem está em necessidade e abandonado é o “bom samaritano” de que fala São Lucas. O Papa sublinhou que “esta passagem do Evangelho ensina que “o amor do próximo não pode ser delegado”. O Estado e a política, não obstante as necessárias preocupações com o bem-estar das pessoas (insistiu Bento XVI), não podem substituir o amor do próximo.

Mesmo na sociedade mais justa, o amor será sempre necessário. Não há nenhum ordenamento estatal justo que possa tornar supérfluo o serviço do amor. Quem quer desembaraçar-se do amor, prepara-se para desembaraçar-se do homem enquanto homem. Sempre haverá sofrimento a carecer de consolação, de ajuda. Sempre haverá solidão. Sempre haverá situações de necessidade material nas quais é indispensável uma ajuda na linha de um amor concreto ao próximo. O que requer e sempre requererá o empenho pessoal e voluntário”.

Sem o voluntariado, não podem perdurar o bem comum e a sociedade, pois o seu progresso e dignidade dependem em grande parte das pessoas que fazem mais do que é estritamente a sua obrigação.

“Caros amigos (declarou o Papa), o vosso empenho é um serviço prestado à dignidade do homem assente no seu ser criado à imagem e semelhança de Deus. Como mostra o episódio do bom Samaritano, há olhares que podem permanecer à distância ou mesmo cair no desprezo, mas há outros olhares que podem exprimir amor”.

“Para além da defesa do território, sede cada vez mais ícones vivos do bom Samaritano, prestando atenção ao próximo, recordando a dignidade do homem e suscitando esperança.

Quando uma pessoa não se limita a cumprir apenas o seu dever, na profissão e na família, mas se empenha a favor dos outros, o seu coração dilata-se.
Quem ama e serve gratuitamente o outro como próximo, vive e actua segundo o Evangelho e toma parte na missão da Igreja, que encara sempre o homem na sua totalidade e lhe quer fazer sentir o amor de Deus”.

(Fonte: site Radio Vaticana)

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