Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 6 de março de 2010

Lembrança de hoje

Confissão Quaresmal

2010.03.06
Igreja da Lapa


O Evangelho da Missa de hoje, a belíssima parábola do “Filho Pródigo”, magistralmente escrita por S. Lucas tem sido, ao longo dos tempos, comentada e interpretada. Hoje detenho-me no capítulo que narra o arrependimento e a decisão do filho mais novo.

O arrependimento é sincero e total. Levado pelas circunstâncias desastrosas da sua conduta à situação mais aviltante para um judeu – tratar de porcos -, apertado pela fome, na mais extrema penúria cai, inevitavelmente, em si e faz um exame profundo sobre os motivos que o conduziram a tal situação.

Mas, o arrependimento, por sincero, profundo e definitivo não resolve. Só por si, a situação. Sente, sabe, que a única solução é obter o perdão do pai. E não pode fazer qualquer forma: mandar um emissário com um pedido de desculpas, escrever uma carta, retratando o seu arrependimento… não… tem de ir pessoalmente ter com o pai e dizer-lhe, face a face, o que se passa no seu coração.

Neste tempo de Quaresma, connosco, passa-se a mesma coisa. Não nos basta arrependermo-nos das nossas faltas, pequenas ou grandes, clamar aos céus, a Deus, a nossa pena pelo mal cometido. Não! Sentimos – devemos sentir – a necessidade urgente de ir ter com um sacerdote, que na personificando Cristo, nos ouvirá e nos dará o perdão divino. È a única forma de recuperar a situação de filhos de regressar ao início.

Em conclusão, fica claro que na parábola, Jesus nos diz que, para recuperar a nossa condição de filhos de Deus, o arrependimento é fundamental mas, a Confissão Sacramental, clara, completa, espontânea, feita com dor de amor, é a chave indispensável para “abrir” o coração misericordioso de Deus nosso Pai. (AMA, meditação sobre Lc 15, 1-3.11-32, 2010.03.06)

Agradecimento: António Mexia Alves

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