Obrigado, Perdão Ajuda-me

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As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Multidão despede-se de Bispo fiel ao Papa que esteve preso durante 20 anos na China

No dia 8 de Fevereiro uma multidão de 20 mil pessoas participou dos funerais do D. Raimondo Wang Chonglin, Bispo Emérito de Chaohsien (Zhaoxian), na província de Hebei, na China. Este Prelado passou 20 anos de sua vida na prisão e teve que lutar com diversas proibições para realizar seu trabalho de pastor.

O L’Osservatore Romano traçou um perfil deste valente Bispo chinês que faleceu aos 88 anos de idade no dia 2 de Fevereiro de 2010, festa da apresentação do Senhor, depois de sofrer uma hemorragia cerebral.

D. Wang Chonglin foi ordenado sacerdote em 30 de Novembro de 1950 e sete anos depois foi condenado a 20 anos da prisão. Em 9 de Março de 1983 recebeu a ordenação episcopal e entre 1985 e 1988 dedicou-se à construção de um novo seminário e um convento das religiosas do Instituto Santa Teresa do Menino Jesus, que criaram logo a "Casa do Alvorada" de onde muitos conheceram a Igreja e aonde chegam na actualidade centenas de crianças abandonadas para ser atendidas.

Em 1988 o Bispo foi reconhecido oficialmente pelo governo chinês, mas logo depois da ordenação de seu Bispo Auxiliar, D. Giuseppe Jiang Mingyuan, as autoridades o proibiram de exercer publicamente o ministério episcopal. Em 2005 apresentou sua renúncia ao governo pastoral da diocese mas teve que reassumi-lo em 2006 pela enfermidade do Prelado Auxiliar.

O L’Osservatore Romano assinala que "quem conheceu D. Wang fala dele como um homem singelo, inteligente e virtuoso, de forte fé em Deus e sincera fidelidade à Igreja. D. Wang foi infatigável na obra da evangelização, sem deixar-se desalentar pelas dificuldades se encarregou dos fiéis, da assistência aos doentes e mais fracos, da promoção das vocações ao sacerdócio e a vida religiosa feminina, da reconstrução das igrejas e lugares de culto assim como a administração dos sacramentos".

Depois de contar que visitava toda sua Diocese andando em bicicleta, O L’Osservatore Romano explica que este Bispo chinês "convidava sempre os fiéis a rezarem incessantemente para ser testemunhas do amor de Deus, luz do mundo e sal da terra. Amou muito e fez que outros amassem o Papa e a doutrina da Igreja. Até o último momento de sua vida se entregou pelos demais, trabalhando e sofrendo duramente, mas sempre com alegria".


(Fonte: ‘Acidigital’ com edição de JPR)

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