
Está certo e esperemos que outros Estados venham reforçar esta posição.
Mas a sentença europeia é também um desafio à nossa fé.
Afinal, o que representa para nós aquele Cristo pregado na cruz? Uma relíquia, um objecto de devoção? Um mero símbolo do passado?...
Se a nossa resposta for que Cristo está vivo e trouxe ao mundo uma experiência de humanidade nova, poderão até abolir os crucifixos, mas não conseguirão tirar do real os cristãos vivos.
Se, pelo contrário, evitarmos a questão essencial do cristianismo e não deixarmos Cristo entrar no nosso quotidiano, então, mesmo que defendamos com unhas e dentes o crucifixo, a batalha está perdida. Porque Cristo já não diz nada à nossa vida.
Aura Miguel
(Fonte: site Rádio Renascença)
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