Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Como sobrevivi ao Holocausto nazi



Através da Fundação Raoul Wallemberg, podemos conhecer o testemunho de alguns sobreviventes ao Holocausto nazi. David Galante, grego residente na Argentina há mais de 50 anos, conta-nos sua experiência de guerra e de sobrevivência.

Há mais de meio século, em 24 de Agosto de 1947, David Galante chegou à Argentina, lugar que o acolheu e se converteu no seu refúgio e na sua casa.

“Meu nome é David Galante, sou originário da ilha de Rodes, na Grécia, sou um sobrevivente de Auschwitz. Fomos transferidos pelos nazis para Auschwitz; éramos 1.800 judeus que vivíamos em Rodes, a viagem foi muito demorada, quase 27 dias, entre barcos e comboios, até chegar a Auswchitz. Quando lá chegamos, fizeram-nos a primeira selecção, na qual meu pai e minha mãe foram eliminados na entrada.

Tinha três irmãs e um irmão.

Eu estava na enfermaria, estava muito doente, estava, digamos, quase morrendo, porém fomos libertados pelas tropas russas. Quando nos libertaram, eu pesava 39 quilos, tinha-me transformado em pele e osso e estive dois meses no hospital com os russos. Em dois meses cheguei a ganhar 20 quilos.

Minhas irmãs faleceram as três no trabalho. O meu irmão salvou-se e quando fiquei sabendo que estava na Itália, fui até lá para ficar com ele, porque pensávamos em vir para a Argentina.

O meu irmão contactou um comandante de carga para que nos tirasse da Itália.

O navio chegou ao porto de Bari, embarcamos à noite, o capitão do navio colocou-nos no guarda-roupa de sua cabine, e ali viajamos por 50 dias até chegar à Argentina".


(Fonte: H2O News com adaptação de JPR)

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