Obrigado, Perdão Ajuda-me

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As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 16 de maio de 2009

Portugal em festa com o Cristo Rei

Fim-de-semana marcado por um conjunto de celebrações, assinalando os 50 anos da inauguração do monumento


A Igreja Católica em Portugal assinala este fim-de-semana o cinquentenário da inauguração do Santuário a Cristo Rei, em Almada, na diocese de Setúbal. A visita da imagem da Capelinha das Aparições e um conjunto de celebrações litúrgicas são os acontecimentos que assinalam a data.

No Patriarcado de Lisboa, a visita da imagem de Nossa Senhora de Fátima, como aconteceu há 50 anos, termina com a celebração na Praça do Comércio e a procissão fluvial para Almada. Nesta cidade da Diocese de Setúbal, as celebrações terminam com a missa presidida pelo Bispo da Diocese, na manhã do dia 17, e, durante a tarde, a celebração aniversária, presidida pelo Enviado do Papa, Cardeal Saraiva Martins.

Para além do programa referido, estas celebrações vão ter mais um ponto alto, a geminação do Cristo Rei com o Santuário homónimo do Corcovado, no Rio de Janeiro (Brasil). Nas celebrações, em Almada, vai estar presente o arcebispo do Rio de Janeiro, D. Orani Tempesta. Em Outubro, vai ser a vez da delegação portuguesa se deslocar ao Brasil.

A ideia da construção deste santuário surgiu em Setembro de 1934, depois do Cardeal Cerejeira, Patriarca de Lisboa, visitar o Monumento erguido a Cristo no alto do Corcovado, sobre o Rio de Janeiro.

Como refere a Conferência Episcopal Portuguesa, na Nota que publicou para esta ocasião, "perante a cruenta guerra civil na vizinha Espanha e o crescimento do desprezo por Deus, o monumento era acto de desagravo, mas sobretudo expressava gratidão a Cristo por Portugal gozar de paz e incentivava a exigência de um ressurgimento nacional inspirado, na linha da tradição, em Jesus Cristo, único Senhor".

Fundamental para o avanço da concretização da ideia foi, segundo os Bispos, "o movimento espiritual, dinamizador dos católicos para a adesão e para a partilha de bens, necessárias para levar a bom termo a iniciativa do Episcopado".

"Sem a Acção Católica, com a sua mística do reinado social de Cristo, e o Apostolado de Oração, promotor da devoção ao Sagrado Coração de Jesus, a ideia da erecção do Monumento não avançaria", pode ler-se na nota.

"O Monumento, amplamente visível, que nos apresenta Cristo de coração e braços abertos, é um sinal eloquente da verdadeira imagem de Deus: humano e acolhedor, manso e humilde, um Deus que ama infinitamente a cada pessoa e a toda a humanidade", assinala a Conferência Episcopal Portuguesa.

No dia 18 de Dezembro de 1950 foi lançada a primeira pedra de monumento e a 17 de Maio de 1959 teve lugar a sua inauguração. A autoria é dos arquitectos António Lino e Francisco de Mello e Castro e dos mestres-escultores Francisco Franco e Leopoldo de Almeida.

Cerca de 300 mil pessoas, entre autoridades oficiais e cidadãos anónimos, estiveram presentes na inauguração. Na sua construção foram utilizadas 40 mil toneladas de betão armado.

A imagem de Cristo Rei surge, verticalmente, com os braços abertos em cruz e o coração visível. Dos 110 metros de altura do monumento, 82 metros correspondem ao pedestal e 28 metros à altura da imagem.

Santuário, não miradouro

D. José Policarpo, Cardeal-Patriarca de Lisboa, enviou uma mensagem a respeito desta celebração, sublinhando que “o Monumento a Cristo-Rei não pode ser apenas um mirante, mas um sinal da protecção de Deus sobre a cidade dos homens", convidando os fiéis a participarem nas celebrações.

Há cinquenta anos, Almada, onde se situa o Monumento a Cristo-Rei, pertencia ao Patriarcado de Lisboa, mas hoje pertence à Diocese de Setúbal, pelo que as celebrações comemorativas foram organizadas pelas duas Dioceses.

“Convoco os cristãos de Lisboa tanto para a Vigília, com a Imagem de Nossa Senhora de Fátima, em Lisboa, na tarde de 16 de Maio, como para a grande celebração do dia 17 de Maio, no Monumento a Cristo-Rei, às 16h00”, refere o Cardeal-Patriarca.

Na mensagem que escreveu à Diocese de Setúbal, D. Gilberto Canavarro Reis destaca, por seu lado, que “tendo em conta a origem, o significado e o dinamismo de transformação espiritual deste santuário, não hesitaremos em considera-lo como lugar privilegiado para nele terem lugar encontros, caminhadas, tempos de oração e de celebração (nomeadamente do sacramento da Reconciliação), de adoração ao Santíssimo Sacramento, de um ou mais dias de retiro e de silêncio contemplativo, de estudos sobre a evangelização e a missão dos cristãos no mundo”.

Programa do cinquentenário:

Informações úteis

Lisboa

Sábado, 16 de Maio
11:00 - Visita de Nossa Senhora de Fátima aos Doentes Hospital da Estefânia
11:30 - Memória de Jacinta passagem Igreja Paroquial de Anjos
12:00 - Chegada da Imagem de Nossa Senhora - Tempo de Oração Igreja de São Nicolau
14:00 - Concentração da multidão Praça do Comércio
15:30 - Recepção a Nossa Senhora e recitação do Terço Praça do Comércio
17:00 - Missa presidida pelo Cardeal-Patriarca de Lisboa, D. José Policarpo Praça do Comércio
19:00 - Cortejo de embarcações no Tejo, acompanhando a Imagem de Nossa Senhora para Almada Rio Tejo

Almada

20:00 - Procissão de velas Cacilhas
22:00 - Vigília nocturna Igreja Paroquial de Almada
Domingo, 17 de Maio
10:00 - Missa presidida pelo Bispo de Setúbal, D. Gilberto Reis Igreja Paroquial de Almada
11:00 - Visita da Imagem de Nossa Senhora à Associação Vale de Acór Almada
12:00 - Tempo de Oração Seminário de Almada
13:30 - Com Nossa Senhora e Relíquias de Santa Margarida a caminho de Cristo Rei Procissão nas ruas de Almada
16:00 - Celebração Aniversaria do Cinquentenário presidida pelo Enviado Especial de S. S. o Papa Bento XVI, Cardeal D. José Saraiva Martins, Santuário de Cristo Rei


(Fonte: site Agência Ecclesia)

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