Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 10 de outubro de 2009

Comentário ao Evangelho de Domingo feito por:

São João Crisóstomo (c. 345-407), Bispo de Antioquia e, mais tarde, de Constantinopla, Doutor da Igreja.
Homilia 63 sobre São Mateus; PG 58,603 (trad. cf. Marc commenté, DDB 1986, p. 104)
«Terás um tesouro no Céu»
Cristo tinha dito ao jovem: «Se queres entrar na vida eterna, cumpre os mandamentos» (Mt 19, 17). E ele pergunta: «Quais?», não para O pôr à prova, longe disso, mas por supor que o Senhor tem para ele, a par da Lei de Moisés, outros mandamentos que lhe proporcionem a vida; era uma prova do seu desejo ardente. Depois de Jesus lhe enunciar os mandamentos da Lei, o jovem diz-Lhe: «Tenho cumprido tudo isso»; mas prossegue: «Que me falta ainda?» (Mt 19, 20), sinal certo desse mesmo desejo ardente. Não são as almas pequenas as que consideram que ainda lhes falta alguma coisa, aquelas a quem parece insuficiente o ideal proposto para alcançarem o objecto dos seus desejos.

E que diz Cristo? Propõe-lhe uma coisa grande; começa por propor-lhe a recompensa, declarando: «Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que possuíres, dá o dinheiro aos pobres, e terás um tesouro nos céus; depois, vem e segue-Me». Vês o preço, a coroa que Ele oferece como prémio desta corrida desportiva? [...] Para o atrair, propõe-lhe uma recompensa de grande valor e apresenta-lhe o cenário completo. Aquilo que poderia parecer penoso permanece na sombra. Antes de falar de combates e de esforços, mostra-lhe a recompensa: «Se queres ser perfeito», diz-lhe: eis a glória, eis a felicidade! [...] «Terás um tesouro nos céus; depois, vem e segue-Me»: eis a soberba recompensa daqueles que seguem a Cristo, daqueles que escolhem ser Seus companheiros e Seus amigos! Este jovem apreciava as riquezas da terra; Cristo aconselha-o a despojar-se delas, não para empobrecer com este despojamento, mas para enriquecer ainda mais.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

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