Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

A força de uma visita

Desde sempre que as visitas papais são temidas... ou aproveitadas pelo poder político.

As manipulações das visitas do Papa são uma constante. Não há Chefe de Estado (talvez com a excepção da China) que não queira receber o Papa em sua casa… porque – quer queiramos ou não - a sua presença traz sempre consequências políticas.

Seria até interessante fazer um estudo sobre isso. Salazar ficou furioso com a visita de Paulo VI à Índia e ainda mais por ele ter vindo a Fátima sem aterrar em Lisboa; ficaram famosas as visitas de João Paulo II à Polónia, bem como os seus braços de ferro contra homens tão diferentes como Pinochet e Fidel Castro…

Mais recentemente correram mundo as palavras de Bento XVI a Sarkozy e a coragem com que se dirigiu a José Eduardo dos Santos ou a Shimon Peres… Enfim, consequências políticas do que o Papa diz sempre as houve e haverá.

Mas, para que não restem dúvidas de que a sua deslocação serve em primeiro lugar os interesses dos fiéis e do povo em geral, o Papa só visita um país se for convidado simultaneamente pelos bispos locais e pelas autoridades. E o respectivo anúncio costuma ser feito de comum acordo.

Ora, a precipitação de ontem da Presidência da Republica em anunciar a visita de Bento XVI, antecipando-se aos bispos portugueses fala por si.

Resta-nos a alegria de saber que – mesmo assim, ou talvez por isso - Bento XVI tenha decidido vir para o ano a Portugal falar aos portugueses.

Aura Miguel

(Fonte: site Rádio Renascença)

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