Obrigado, Perdão Ajuda-me

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As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

domingo, 21 de junho de 2009

Bento XVI recorda Alcide De Gasperi


“Estadista de fama internacional, que com a sua acção política prestou serviço à Igreja, à Itália e à Europa” – palavras de Bento XVI, evocando o perfil de Alcide De Gasperi, “grande personalidade – disse ainda o Papa – que, em momentos históricos de profundas mudanças sociais na Itália e na Europa, tempos minados por tantas dificuldades, soube prodigalizar-se eficazmente em prol do bem comum”.

O Santo Padre dirigia a palavra aos membros do Conselho da Fundação De Gasperi, encabeçados pela filha do estadista italiano, Maria Romana, e pelo ex-presidente do Conselho Giulio Andreotti, durante tantos anos director colaborador do mesmo.

“Formado na escola do Evangelho, De Gaspari foi capaz de traduzir em actos concretos e coerentes a fé que professava. Espiritualidade e política foram de facto duas dimensões que conviveram na sua pessoa e que caracterizaram o seu empenho social e espiritual”.

O Papa recordou que foi “com prudente largueza de vistas” que ele guiou a reconstrução da Itália saída do fascismo e da II guerra mundial, relançando a imagem do país em âmbito internacional, promovendo a sua retoma económica e abrindo-se à colaboração com todas as pessoas de boa vontade.

Como afirmava João Paulo II, em 1981 (centenário do nascimento de De Gasperi), “nele, foi a fé o centro inspirador, a força de coesão, o critério de valores, a razão de opção”. Este “sólido testemunho evangélico” – acrescentou Bento XVI – teve como raízes a “formação humana e espiritual” recebida na sua região (Trento), “numa família onde o amor por Cristo constituía pão quotidiano e referência para toda e qualquer opção”.

Reconhecendo a impossibilidade de referir com suficiente amplidão o perfil desta “personagem que honrou a Igreja e a Itália”, afirmou o Papa:

“Limito-me a pôr em destaque o seu reconhecido aprumo moral, baseado numa indiscutível fidelidade aos valores humanos e cristãos, como também a serena consciência moral que o guiou nas opções da política”.

“Dócil e obediente à Igreja”, ele foi contudo “autónomo e responsável nas suas opções políticas, sem se servir da Igreja para fins políticos e sem nunca descer a compromissos com a sua consciência recta”.

“Peçamos ao Senhor que a recordação da sua experiência de governo e do seu testemunho cristão constituam encorajamento e estímulo para aqueles que actualmente dirigem os destinos da Itália e dos outros povos, de modo especial os que se inspiram no Evangelho”.


(Fonte: site Radio Vaticana)

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