O Papa inicia esta sexta-feira a sua primeira visita pastoral à Terra Santa num percurso que inclui a Jordânia, Israel e os territórios ocupados palestinianos.
Desde que foi eleito, esta é já considerada a mais importante viagem pastoral do Papa que terá uma agenda invulgarmente preenchida.
O Papa vai proferir cerca de 30 discursos, homilias e saudações ao longo de vários encontros com fiéis, líderes religiosos e autoridades políticas da região.
No avião papal vai seguir a jornalista Aura Miguel, que adianta aqui a importância desta viagem.
Esta visita tem várias vertentes tão importante, que poderá ser considerada das mais significativas do seu Pontificado. O Papa diz que vai como peregrino de paz e que leva na bagagem um conjunto de apelos ao diálogo, à reconciliação e à esperança.
O programa do Papa inclui – para além dos sítios relacionados directamente relacionados com a vida de Jesus Cristo – um significativo conjunto de encontros e visitas a lugares sagrados judeus e muçulmanos e encontros com os respectivos líderes.
Para o Padre Peter Stilweel, director da Faculdade de Teologia, esta visita é um momento de alento para as comunidades cristãs e de relançamento do diálogo inter-religioso.
O Imã da Mesquita de Lisboa, Sheik David Munir, considera que Sua Santidade, com esta visita, pode acalmar a tensão religiosa entre judeus, cristãos e muçulmanos.
Também a comunidade judaica, através da sua vice-presidente em Portugal, acalenta expectativas sobre esta visita.
Esther Mucznik acredita que as recentes questões com muçulmanos e judeus podem ser definitivamente sanadas. Esther Mucznik espera ainda do Papa faça uma declaração muito clara sobre a questão da negação do holocausto e também uma condenação clara da violência em nome de Deus.
A visita de Bento XVI à Terra Santa começa sexta-feira na Jordânia e vai prolongar-se até ao próximo dia 15.
ML/Aura Miguel/Ana Paula Santos
(Fonte: site RR)
Sem comentários:
Enviar um comentário