Obrigado, Perdão Ajuda-me

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As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

terça-feira, 5 de maio de 2009

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

Leão XIII, Papa de 1878 a 1903

«Eu e o Pai somos Um»

O mistério da Santíssima Trindade é chamado pelos doutores da Igreja a substância do Novo Testamento, quer dizer o maior de todos os mistérios, a origem e o fundamento dos outros. Foi para o conhecerem e o contemplarem que os anjos foram criados no céu e os homens na terra. [...] Foi para manifestar este mistério mais claramente que o próprio Deus desceu da Sua morada com os anjos para junto dos homens. [...]

O apóstolo Paulo anuncia a Trindade das pessoas e a unidade da sua natureza quando escreve: «Da parte d'Ele, por meio d'Ele e para Ele são todas as coisas. Glória a Ele pelos séculos» (Rom 11, 36). [...] Santo Agostinho escreveu, comentando esta passagem: «Estas palavras não são devidas ao acaso. «Da parte d'Ele» designa o Pai, «por meio d'Ele» designa o Filho e «para Ele» designa o Espírito Santo.» Com justeza a Igreja tem o hábito de atribuir ao Pai as obras da Divindade onde resplandece o poder, ao Filho aquelas onde resplandece a sabedoria e ao Espírito Santo aquelas onde resplandece o amor. Não que todas as perfeições e obras exteriores não sejam comuns às pessoas divinas: «as obras da Trindade são indivisíveis, como a essência da Trindade é indivisível [...]» (Sto Agostinho).

Mas, por uma certa comparação, uma certa afinidade entre estas obras e as propriedades das pessoas, as obras são atribuídas ou «apropriadas» como se diz, a uma das pessoas mais do que às outras. [...] De algum modo, o Pai, que é «o princípio de toda a divindade» (Sto Agostinho), é também a causa eficiente de todas as coisas, da incarnação do Verbo, e da santificação das almas: «tudo Lhe pertence». Mas o Filho, o Verbo, a Palavra de Deus e a imagem de Deus, é também a causa-modelo, o arquétipo; d'Ele tudo o que foi criado recebe a sua forma e a sua beleza, a ordem e a harmonia. Ele é para nós «o caminho, a verdade e a vida» (Jo 14, 6), o reconciliador do homem com Deus: «tudo é por meio d'Ele». O Espírito Santo é a causa última de todas as coisas [...], a bondade divina e o amor mútuo do Pai e do Filho; pelo Seu poder mais doce, completa o amor mútuo do Pai e do Filho; pelo Seu poder mais doce, completa a obra escondida da salvação eterna do homem e leva-a à perfeição: «tudo é para Ele».


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

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